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Bovespa fecha em queda de 0,44% após dois recordes

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) encerrou o dia com perdas, após registrar dois pregões nas pontuações máximas deste ano. O investidor optou por vender papéis que valorizaram demais, sob expectativa do “payroll”, relatório influente sobre a geração de empregos nos EUA.
O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, recuou 0,44% no fechamento, batendo os 68.314 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,56 bilhões.
“A Bolsa já vem de vários dias de forte alta, quer dizer, chegou um momento em que os investidores resolveram colocar um pouco desse ganho no bolso. Na verdade, na quinta-feira não saíram indicadores muito importantes e deu para notar que o mercado ficou um pouco ‘de lado’ (sem direção definida) em boa parte do pregão”, comenta Bernardo Rodarte, gerente de operações da corretora mineira Sita. “O importante vai ser amanhã, com a divulgação do ‘payroll’ (geração sobre emprego nos EUA). Se os números vierem um pouco ruins, acho que a gente vai ver outro dia de realização”, acrescenta.
As primeiras notícias do dia reforçaram o relativo otimismo dos investidores nos últimos dias. Logo pela manhã, Eurostat, a agência europeia de estatísticas, reportou crescimento da economia dos países do Velho Continente no terceiro trimestre, em contrastre com a retração vista no segundo trimestre.
Pouco depois, o Departamento de Trabalho americano revelou uma nova queda na demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego, um forte indício de recuperação do mercado de trabalho de local.
Mas o bom humor dos investidores foi frustrado ainda no início da tarde, quando o influente ISM (Instituto de Gestão de Oferta, na sigla em inglês) revelou uma contração inesperada no setor de serviços, que responde por boa parte da economia americana. Após esse indicador, as Bolsas de Valores oscilaram no restante do dia.
Entre os poucos destaques do noticiário doméstico, a Caixa Econômica Federal informou um volume recorde de financiamento imobiliário (R$ 39 bilhões) neste ano (até novembro).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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