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Bolsas da Europa caem com previsão do BCE

As bolsas européias fecharam em baixa, com as declarações do presidente do BCE (Banco Central Europeu), Jean-Claude Trichet, de que o crescimento da zona do euro deve registrar desaceleração.
O dado sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos divulgado também causou preocupação nos investidores europeus sobre a situação da economia americana.
A Bolsa de Londres fechou em baixa de 0,16%, com 5,477.50 pontos; a Bolsa de Frankfurt teve queda de 0,27%, indo para 6.543,49 pontos; a Bolsa de Amsterdã teve baixa de 1,17%, indo para 405,69 pontos; a Bolsa de Zurique caiu 0,38%, para 7.182,07 pontos; a Bolsa de Paris teve alta de 0,20%, indo para 4.457,43 pontos; e a Bolsa de Milão teve alta de 0,45%, indo para 22.267 pontos.
O BCE manteve sua taxa de juros em 4,25%, como esperado pelos analistas. A taxa de inflação da zona do euro subiu um décimo em julho, para 4,1%, a respeito de junho, um número recorde desde a introdução da moeda única e mais que o dobro da meta do BCE.
Trichet disse que “se concretizaram os riscos em baixa para o crescimento econômico da zona do euro, que será, no segundo e terceiro trimestres do ano, particularmente fraco”. Há meses, o banco europeu considerou que há riscos em baixa para o crescimento, devido aos efeitos no consumo e no investimento causados pelos altos e voláteis preços do petróleo e dos alimentos. O atual nível de inflação é preocupante e é resultado dos efeitos diretos e indiretos das altas anteriores dos preços da energia e dos alimentos em nível global.
O Banco da Inglaterra manteve sua taxa de juros em 5%. Durante os últimos meses, o banco combinou uma preocupação pela desaceleração econômica com o temor de um aumento dos preços.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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