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Bolsas chinesas têm queda de 4%

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Baixas, minam as esperanças sobre medidas para estabilizar o mercado

Índices acionários na China ampliaram as baixas da segunda-feira (14) e caíram quase 4% nesta terça (15). As baixas minam as esperanças de que a série de medidas tomadas por Pequim nos últimos três meses tenha trazido alguma estabilidade ao mercado. Somente em agosto, o país aumentou em 26% seus gastos fiscais.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 3,93%, enquanto o índice de Xangai caiu 3,55%, para 3.004 pontos, pouco acima da marca psicológica dos 3.000.
Preocupações sobre a economia chinesa já fizeram as ações no país acumularem queda de 6% nesta semana, com a queda exacerbada pelo volume de operações magro e com muitos investidores ficando à margem do mercado.
As baixas ocorrem mesmo com a divulgação no domingo de reformas das empresas estatais que incluiriam a introdução de “propriedade mista” dessas companhias e esforços para melhorar a gestão. Resultados decisivos são esperados em 2020, afirmou o governo.
O país vai incentivar as empresas a mesclarem e venderem ações como parte das reformas de maior alcance do seu setor estatal ineficiente em duas décadas, de acordo com documentos vistos pela Reuters.
Os mercados acionários chineses caíram cerca de 40% desde meados de junho apesar das tentativas das autoridades do país para conter a especulação e pressão de compras de ações por instituições estatais.
As dúvidas persistentes sobre se o crescimento econômico da China deste ano atingirá a meta oficial do governo de 7% estão dissuadindo os investidores de voltarem ao mercado.
Dados mostram fortes retiradas de recursos de investidores no mês passado, com o total de ativos líquidos em fundos de ações chinesas recuando 44%, para 724,8 bilhões de yuans (US$ 114 bilhões).
Em um sinal recente do impacto da desaceleração econômica, a Volkswagen e outras grandes montadoras de veículos na China começaram a conter produção, salários e custos, afirmaram fontes da indústria.

POR DENTRO

Gastos em agosto

A China aumentou seus gastos fiscais em 26% em agosto em comparação com o ano anterior, conforme Pequim tenta reanimar seu crescimento econômico debilitado e convencer as autoridades locais relutantes a gastar. Os dados de agosto ao longo da última semana sugeriram que a segunda maior economia do mundo perdeu mais ímpeto, adicionando pressão para as autoridades ampliarem o que já é sua maior campanha de estímulos desde a crise financeira global.
Os aumento dos gastos para 1,28 trilhão de iuanes (US$ 201 bilhões) no mês passado foi o maior aumento percentual nos gastos fiscais dos governos central e locais desde abril, quando saltaram 33%, mostraram dados do Ministério das Finanças nesta terça-feira.
Para os primeiros oito meses deste ano, os gastos fiscais subiram 14,8% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Ainda assim, alguns economistas dizem que a meta de crescimento econômico do governo de 7% para o ano está agora sob ameaça, enquanto outros temem que o crescimento real já está muito mais fraco do que os dados oficiais sugerem.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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