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BOLETIM FOCUS – Mercado reduz previsão para o IPCA

Na semana em que o Copom (Comitê de Política Monetária) decidirá sobre o rumo da Selic (taxa básica de juros), hoje em 11%, o mercado financeiro reduziu as projeções para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 2012. A mediana para o índice saiu de 5,31% para 5,30%. Esta é a sétima vez consecutiva que os economistas que enviam suas estimativas para o Banco Central reduzem as previsões para a inflação oficial do país. Há quatro semanas, a mediana estava em 5,39%.
Pela primeira vez, o BC dá destaque em seu relatório semanal Focus às estimativas do mercado para as variáveis de 2013. No caso da inflação, a mediana das projeções não sofreu variação, ficando em 5%. Há sete semanas, as previsões para esse indicador estão estacionadas nesse nível. No caso das previsões suavizadas para o mesmo indicador 12 meses à frente, as expectativas passaram de 5,38% para 5,32%. Há um mês, a mediana estava em 5,40%.

Juros

As projeções do mercado financeiro para a Selic não sofreram alteração no relatório Focus. Para o fim de 2013, a mediana das estimativas ficou em 10,25% ao ano. Há quatro semanas, estava em 10,50% ao ano. Para o fim deste ano, a mediana também ficou estacionada na casa dos 9,50%, onde está há cinco semanas.
Para o fim deste mês, a mediana das estimativas também permaneceu em 10,50% ao ano, o que indica que o mercado espera que o Copom reduza a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, na reunião que se encerra nesta quarta-feira. Já a Selic média para 2013 permaneceu em 10,50% ao ano, conforme a Focus.
PIB
Os analistas do mercado financeiro reduziram suas estimativas para o crescimento do País neste ano. De acordo com o relatório, a mediana das projeções para o período passou de 3,30% para 3,27%. Há quatro semanas, estavam prevendo expansão de 3,40%.
Para 2013, informação que passou a constar com destaque na divulgação da autoridade monetária a partir de hoje, a expectativa é a de que o PIB (Produto Interno Bruto) avance 4,20%, como já constava na semana passada. Há um mês, no entanto, a estimativa mediana era de um crescimento do Brasil de 4,40%.

IPCA para janeiro

A inflação oficial do país será menor do que o esperado inicialmente pelos analistas. O documento do BC informa que a mediana das projeções para o IPCA de janeiro recuou de 0,59% para 0,57%. Há um mês, estava em 0,60%. Para fevereiro, a estimativa mediana recuou de 0,60% para 0,59%. Há quatro semanas, estava em 0,61%.

IGP-M
A mediana das projeções do mercado financeiro para o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) deste ano recuou de 5,07% para 5,01%. Com isso, há continuidade de trajetória de queda das estimativas, já que há um mês a previsão era de que o índice que reajusta os contratos de aluguel terminasse 2012 em alta de 5,17%.
Para 2013, porém, o mercado voltou a elevar seus prognósticos para o IGP-M, passando de 4,92% para 4,94% na última semana. Há um mês, a mediana coletada pelo BC para o indicador era de uma taxa de 4,80%.

Produção

O BC também informou, por meio do relatório Focus, que a produção industrial brasileira vai ter menos fôlego em 2012 do que o projetado há uma semana. Segundo relatório, a mediana das estimativas para o crescimento do setor caiu de 3,43% para 3,31% Há um mês, a mediana estava em 3,46%. Para 2013, o mercado espera que a produção industrial avance 4%. Esta estimativa vem sendo colhida pela autoridade monetária há seis semanas.

Câmbio

O dólar deve terminar o ano cotado a R$ 1,78. É o que revela o relatório Focus. Há uma semana, o prognóstico dos analistas financeiros consultados pelo BC era de que o câmbio encerrasse 2012 em R$ 1,77. Há um mês, a cotação estava em R$ 1,75 e é exatamente neste nível que os analistas de mercado acreditam que a moeda encerrará o próximo ano. Esta expectativa está há seis semanas em vigor.
Já a taxa média de câmbio foi mantida pelo mercado financeiro para este e para o próximo ano. Para 2012, a variável mediana está em R$ 1,79 e, para 2013, em R$ 1,75. Há um mês, os analistas previam que o dólar médio ficasse em R$ 1,78 e R$ 1,73, respectivamente.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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