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Boatos irritam, mas Regina fica, por enquanto

A secretária Regina Fernandes, da Assistência Social, anda irritada com os comentários de que seria substituída na reforma administrativa. Dia desses cogitou a possibilidade de entregar o cargo, mas foi desestimulada pelo governador Omar Aziz, que quer a sua permanência. Ela atribui os boatos à primeira-dama Nejmi Aziz, com quem nunca teve um relacionamento sequer amistoso. O problema é que não há substitutos que se disponham a permanecer tão discretos quanto ela tem se mantido desde que o chefe assumiu o governo. Nos corredores, o comentário é de que, ao deixar a chefe dominar a cena, Regina marcou o seu maior gol na atual gestão.

Dificuldades

O prefeito eleito Artur Neto abriu o jogo sobre o déficit da prefeitura por conta das dificuldades que sua equipe de transição vem encontrando para obter os dados que precisa nas secretarias municipais. Há uma desconfiança generalizada no time do tucano de que a coisa é muito mais feia do que se imagina. A conferir a partir de 1º de janeiro.

Na chuva

Trabalhadores de uma empresa terceirizada pintavam na última semana o prédio da Câmara Municipal de Manaus embaixo de chuva. Tudo para justificar a contratação pelos famosos R$ 79.999,00 da carta-convite, uma das muitas que o JC já adiantou aqui na Coluna que aconteceriam no apagar das luzes do mandato de Isaac Tayah.

Repercussão

Após as denúncias contra a gestão administrativa da presidente da Amazonastur, Oreni Braga, um grande número de leitores da Coluna se manifestou pela troca imediata no comando do órgão. Outros, chegaram a comparar a Amazonastur com a Ouvidoria. Ambos controladas por membros da Assembleia de Deus.
Diferença

A Ouvidoria, ao contrário da Amazonastur, é um órgão muito mais político do que técnico e tem pouca influência no desenvolvimento do Estado, limitando-se a atividades assistenciais, como os PACs (Pronto Atendimento ao Cidadão). O turismo, este sim, é um setor estratégico, que vem sendo administrado como uma capela.

Terceira via

Enquanto os grupos se formam e se desfazem, se comprometem e negam o acordo, prometem e não cumprem, o cenário de disputa pela presidência da Assembleia Legislativa promete tomar novos rumos nessa decisiva semana. De acordo com um parlamentar que assiste a todo esse tiroteio, o governador Omar Aziz (PSD), único com poder de decidir, já está pensando seriamente em apontar uma terceira via para dirigir o Parlamento estadual pelos próximos dois anos.

Fritura

Começou o processo de fritura de secretários filiados ao PT e ao PCdoB. Wagner Santana, da Secretaria de Políticas Fundiárias, José Aldemir, reitor da UEA, e Eron Bezerra, secretário de Produção, que o digam. Por enquanto, apenas a secretária de Juventude, Esporte e Lazer, Alessandra Campelo, vai escapando. Nos bastidores do governo, entretanto, ela faria parte de um grupo mais ligado afetivamente do que politicamente ao governador Omar Aziz. Por isso a tranquilidade.

Projeções

A explicação para essas frituras pode vir das projeções que o governador faz para o futuro. Se insistir na candidatura de Rebecca Garcia ao governo, ele entende que não contará com PT e PCdoB na empreitada, uma vez que a conjuntura nacional empurraria as duas legendas para uma aliança com o PMDB. Em compensação, teria a adesão do PSDB do prefeito eleito Artur Neto, ao qual, por sinal, é filiado o novo secretário Ivanhoé Mendes.

Novos nomes

Essa terceira via demonstraria todo o descontentamento e a irritação do governador com a falta de habilidade dos atuais dirigentes do processo que provocou um verdadeiro “racha” na base aliada que lhe garante sustentação na Casa. A opção seria então escolher nomes e partidos que até agora não tinham sido citados, como por exemplo, o PT de Sinésio Campos e o PP de Adjuto Afonso.

Calote

A produtora SET, que fez a campanha de Henrique Oliveira (PR) à Prefeitura de Manaus ainda não pagou a segunda parte dos salários dos funcionários que trabalharam no período. São 25 profissionais que agora planejam ir à Delegacia Regional do Trabalho denunciar a empresa. Detalhe: ela recebeu cada centavo do que foi acordado com o deputado, que não tem nenhuma culpa no episódio, muito menos seu marqueteiro, Sabá Noronha.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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