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Boas práticas na colheita garantem qualidade do café, revelam estudos

Estudos da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) apontam que boas práticas no processo produtivo do café podem garantir maior rendimento do grão. Os produtores devem estar atentos a todas as etapas do cultivo.

Uma importante fase é a colheita que, se não for realizada em período adequado, com o fruto plenamente maduro, pode representar perda de até 30% da safra. A falta de uniformidade na maturação dos frutos é uma das principais dificuldades. As plantas podem ter maturação precoce, média ou tardia, por isso, a colheita deve começar pelas que apresentam 80% de frutos maduros.

O café retirado ainda verde prejudica não só a qualidade, mas também o rendimento do produto e acarreta prejuízo na comercialização da safra. Quantidades excessivas de frutos verdes prejudicam a classificação por tipo, peso do grão, rendimento, qualidade da bebida, valor do produto e desgaste da planta.

Medidas de precaução

Três medidas ajudam o produtor a evitar prejuízos. A colheita na época certa impede a exposição à praga e a adoção de técnica adequada assegura a produtividade. A retirada de todos os frutos do cafeeiro beneficia a safra seguinte, uma vez que reduz a população da broca (praga comum em cafezais), que se alimenta exclusivamente de café.

A retirada manual dos frutos, com o apoio de um pano estendido debaixo do cafeeiro, impede o contato dos grãos com o solo e ajuda a diminuir a infestação da broca. Já a secagem deve ser feita em terreiros ou secadores apropriados. Deixar o grão em sacas ou amontoado em ambiente úmido favorece a fermentação e compromete, tanto a qualidade da bebida, quanto seu valor comercial. Para o transporte, são recomendadas sacas de aninhagem (pano de juta) e não de plástico.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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