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Bitcoin cai mais de 10% e perde os US$ 25 mil; Ethereum recua 17% e mercado cripto perde US$ 130 bi

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Depois de algumas semanas sustentando o nível de US$ 30 mil, o Bitcoin (BTC) cai forte nesta segunda-feira (13), perdendo o patamar de US$ 25 mil, puxando junto o mercado inteiro de criptomoedas, com ativos como o Ethereum (ETH) ficando abaixo de US$ 1.300.

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O movimento de queda de mais de 10% das principais moedas digitais ocorre em meio à fraqueza no ambiente macroeconômico e ao risco sistêmico do mercado cripto.

Nas últimas 24 horas, o mercado cripto como um todo perdeu mais de US$ 130 bilhões em valor de mercado, sendo que nesta manhã todas as 100 maiores moedas digitais do mundo operam com queda, com algumas superando 20% em perdas.

O Bitcoin caiu por quase doze semanas consecutivas, indo de de quase US$ 49 mil em março de 2022 para menos de US$ 25 mil. A criptomoeda chegou a dar sinais de que tinha atingido o fundo do poço em meados de maio, mas dados preocupantes de inflação dos Estados Unidos divulgados na semana passada acabaram pesando novamente no mercado.

O índice de preços ao consumidor (CPI), a referência mais monitorada para inflação, subiu 8,6% em maio em relação ao ano anterior, superando as expectativas de que cairia para 8,2%, ante os 8,3% de abril.

Esses dados contribuíram para uma queda nos mercados asiáticos nesta segunda. O Hang Seng de Hong Kong caiu quase 3,5%, o Nikkei 225 do Japão caiu 3,01%, enquanto o Sensex da Índia caiu 2,44%. Isso também pesa para os índices futuros nos EUA, com o Nasdaq e o S&P 500 recuando quase 3%.

De acordo com os gráficos de preços, o Bitcoin teve forte suporte na marca de US$ 29 mil, mas a queda abaixo desse nível agora significa que a criptomoeda pode cair para sua máxima de 2017 de quase US$ 20 mil.

As leituras do Índice de Força Relativa (RSI) – uma ferramenta usada pelos traders para calcular a magnitude do movimento do preço de um ativo – caíram abaixo de 30, sugerindo que uma reversão pode estar a caminho, à medida que os compradores de curto prazo reagem aos dados técnicos.

Desde 2020, tem aumentado a correlação do mercado de criptomoedas com as bolsas tradicionais, principalmente com ações de tecnologia negociadas em Nova York, impactadas por sua vez pelas decisões de autoridades monetárias como o Federal Reserve e o Banco Central Europeu (BCE).

“Esperamos que os principais bancos centrais continuem rápida e metodicamente removendo as acomodações por meio de aperto quantitativo e aumentando as taxas de juros até 2023”, disse o First Republic Bank em relatório.

“Os mercados também permanecerão muito frágeis, como demonstrou a reação negativa à inflação acima do esperado”, acrescentou a First Republic. “Esperamos que essa fragilidade continue a abalar os mercados”.

Para as criptomoedas, afirma DiPasquale, o caminho a seguir é, na melhor das hipóteses, incerto. “Na semana passada, mencionamos que a probabilidade de um colapso era maior, apesar do BTC mostrar sinais de suporte”, disse.

“Esse colapso está atualmente em jogo, e estaremos procurando por potenciais novas mínimas e reações a elas enquanto avaliamos o sentimento do mercado. Os números da inflação definitivamente não são um bom presságio para os mercados”, conclui.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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