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Bens de capital elevavaem em 16,7%

Nesse processo, a liderança coube ao setor de bens de capital, com elevação em sua produção de 16,7% no semestre. Na avaliação do Iedi, esses resultados mostram a generalização do crescimento industrial brasileiro e confirmam que a aceleração da expansão da indústria está ocorrendo de forma sustentada, sob a liderança do setor de bens de capital, gerando assim a capacidade produtiva adicional necessária para abastecer o mercado, o que evita pressões inflacionárias.
Tal evolução, ajudada pelas maiores importações de bens de capital, tem sido a maior responsável pelo fato de que, a despeito do crescimento da economia, os índices de utilização de capacidade produtiva pela indústria venham aumentando, porém de forma bastante moderada.
É importante que a política de juros não interrompa um percurso de expansão como o que está se presenciando, o qual não poderia ser mais adequado e equilibrado. O temor é que diante do quadro de aceleração do crescimento industrial revelado pelos últimos dados o Banco Central ceda à tese do mercado financeiro de que é necessário reduzir o ritmo de queda da taxa básica de juros (taxa Selic), atualmente de 0,5 pontos percentuais, para 0,25 p.p. já na próxima reunião do Copom no início de setembro.
Deve ser destacado na Carta Iedi de hoje a análise feita sobre o desempenho da indústria de transformação segundo a intensidade tecnológica. A classificação por intensidade tecnológica é feita pelo Iedi a partir de metodologia da OCDE.
Comparando os meses de junho de 2007 e 2006, a expansão de 6,5% da indústria de transformação foi liderada pelos setores de média-alta tecnologia, com evolução de 13,9%, resultado este associado ao desempenho de bens de capital, bem como de material de transporte.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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