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BC retoma leilões e dólar fecha a R$ 1,818, em alta de 0,7%

O dólar comercial foi negociado a R$ 1,818 para venda, em alta de 0,72%, nas últimas operações de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 1,940 (venda), avanço de 0,51% sobre a cotação final de sexta-feira.

O Banco Central realizou ontem o leilão de compra de moeda, o que não ocorria desde o dia 13 de agosto. A autoridade monetária adquiriu divisas a R$ 1,815 por volta das 11h. Até agosto, o horário habitual desses leilões era depois das 15h. O BC não informa a quantidade de moeda adquirida, mas usualmente, comprava cerca de US$ 500 milhões diariamente.

Na semana passada, alguns operadores comentavam que o BC provavelmente iria esperar o feriado americano para voltar às compras. “O mercado realmente não estava esperando. Acredito que esse leilão pegou uma parcela de surpresa, mas o BC, realmente, não ia ser tão previsível assim”, afirma Nélson Moraes, gerente da mesa de câmbio da corretora Fluxo.

“De qualquer forma, isso não modificou a tendência do dólar, que é queda, mesmo quando o BC interfe. É muito difícil reverter”, acrescenta. Ele chama a atenção para o fato de que a moeda realmente subiu após o leilão, mas perdeu força no decorrer da tarde.

Profissionais de corretoras aguardavam há semanas que o BC retomasse aos leilões, principalmente quando a taxa de câmbio caiu abaixo de R$ 1,90. Quando o preço da moeda americana começou a ser negociada no patamar de R$ 1,80, ganhou força a tese de que seu próximo “objetivo” seria R$ 1,70, em seu menor nível desde 1999.
O mercado de câmbio abriu os negócios com a taxa à R$ 1,808. Para especialistas, o fato do BC ter adquirido divisas a esse preço como uma sinalização de “piso”. O mercado futuro de juros, que baliza as tesourarias dos bancos, voltou a subir, acompanhando o câmbio. No contrato de janeiro de 2008, a taxa projetada avançou de 11,04% para 11,05%.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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