O Banco do Brasil conseguiu entregar a maioria das projeções de desempenho (guidances) divulgados para 2013, em alguns casos superando a meta proposta e em outros abaixo da estimativa anunciada. A margem financeira bruta e o crédito à pessoa física ficaram abaixo do guidance para 2013. Em contrapartida, o crescimento das captações comerciais e dos empréstimos para o agronegócio ultrapassaram a meta estabelecida para o exercício passado.
A carteira de crédito ampliada do BB, que inclui avais e títulos, cresceu 19,9% no ano passado frente 2012, em linha com a meta do banco de elevar seus empréstimos de 17% a 21%. Os recursos destinados às pessoas físicas, porém, ao avançarem 10,6%, ficaram fora do guidance proposto de alta de 14% a 18% em 2013. Segundo a instituição, menor demanda por parte dos clientes, principalmente nas linhas de empréstimo pessoal, pesaram no cumprimento da meta.
No crédito à pessoa jurídica, o BB cumpriu sua meta para o ano ao expandir os empréstimos em 19,5% em linha com a meta de 18% a 22%. Dentre os destaques positivos, os empréstimos para o agronegócio subiram 34,1%, bem acima do intervalo sugerido de 24% a 28%. A justificativa, conforme o BB, foi a elevada demanda, notadamente nas linhas de Investimento e Agroindústria, por recursos para safra agrícola 2013/2014.
Outra meta que o BB conseguiu superar em 2013 foi a expansão das captações comerciais ao elevá-las em 17,7%, acima da faixa projetada de 12% a 16%. “O resultado é decorrente da estratégia de gestão do portfólio de captação”, explica o BB, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
A margem financeira bruta do BB em 2013 foi a 1,5%, abaixo do guidance de 2% a 5%, que foi revisado para baixo no ano passado por duas vezes. De acordo com a instituição, o desempenho foi impactado, principalmente, pelo crescimento da carteira de crédito em linhas de menor risco e do aumento das despesas de captação em virtude da elevação da taxa média Selic (TMS).
O RSPL (retorno sobre o patrimônio líquido médio ajustado) ficou em 15% em 2013, dentro da meta de 14% a 17%. Para o indicador de PCLD (gastos com provisões para devedores duvidosos acumulados em 12 meses divididos pela carteira de crédito), o BB também atingiu o guidance com 2,8%, dentro do intervalo sugerido de 2,7% a 3%.
Nas receitas com tarifas, o BB conseguiu crescer 10,6% em 2013 ante 2012, no piso da faixa projetada, de 10% a 14%. O banco também apresentou expansão das suas despesas administrativas em linha com a meta traçada. Esses gastos aumentaram 7,2% ante intervalo de avanço de no mínimo 5% e no máximo 8% no ano passado.
BB cumpre maioria das metas em 2013
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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