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Banco PanAmericano lucra R$ 51,1 mi

O Banco PanAmericano, instituição financeira do Grupo Silvio Santos, divulgou o balanço de suas operações no segundo trimestre de 2009. De abril a junho, o banco lucrou R$ 51,1 milhões, um aumento de 192% em relação ao trimestre anterior.
No semestre, o lucro somou R$ 68,6 milhões. A carteira de crédito total consolidada do Banco PanAmericano e suas controladas, considerando as cessões de crédito, voltou a crescer, atingindo R$ 9,05 bilhões no segundo trimestre de 2009, uma evolução de 2,8% em comparação ao mesmo período anterior (R$ 8,8 bilhões) e um aumento de 4,9% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 8,6 bilhões).
Em junho, o PL (Patrimônio Líquido) chegou a R$ 1,5 bilhão, um aumento de 2,5% em relação ao trimestre anterior e 5,5% em relação ao segundo trimestre de 2008. O índice de eficiência atingiu 46,8% no segundo trimestre, uma melhora de 10,9 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2008 (57,7%) e 1,2 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2009 (48,%).
O PanAmericano, no mês de julho, contava com 2,5 milhões de clientes ativos e uma base com 16,2 milhões de clientes cadastrados. O índice de ativação de cartões de crédito (cuja carteira é de 11,4 milhões) atingiu 38%, percentual recorde na história do produto.
No segundo trimestre de 2009, a produção mensal apresentou uma melhora gradativa, alcançando a média de R$ 593 milhões, sendo que no mês de junho atingiu R$ 624 milhões.
“Esses resultados, bem como a melhora do quadro econômico nacional e internacional, indicam uma tendência de crescimento, que acreditamos irá se manter de forma sustentável nos próximos meses”, afirmou o diretor financeiro e RI do banco, Wilson de Aro.
As carteiras que apresentaram melhor desempenho foram as de financiamento de veículos (expansão de R$ 181 milhões, no primeiro trimestre, para R$ 241 milhões, no segundo trimestre); consignação (de R$ 60 milhões para R$ 98 milhões); arrendamento mercantil (de R$ 31 milhões para R$ 41 milhões). Mesmo a carteira de middle market, recém lançada, cresceu, passando de R$ 17 milhões para R$ 21 milhões.
Do total dos créditos registrados no balanço consolidado, 86,1% estavam classificados nos níveis de AA a C, o mesmo índice do primeiro trimestre de 2009.
A estabilidade reflete a acomodação dos níveis de atraso, o que indica uma acomodação dos atuais níveis de inadimplência. “Acreditamos que com a melhora das condições de emprego e renda, a inadimplência e os níveis de atraso irão recuar”, disse Aro.
Segundo ele, “o atual cenário permite o planejar e empreender. Nesse sentido, estamos investindo na expansão da carteira de middle market e na ativação de cartões. Além disso, os ajustes realizados nos últimos meses permitiram uma equalização melhor de nossos custos, deixando nossa operação mais lucrativa e ágil”.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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