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Bancadas de situação e oposição trocam novas farpas no parlamento

Pelo segundo dia consecutivo, deputados oposicionistas e situacionistas trocaram farpas em discursos acalorados. A reação dos governistas começou pelo líder do governo na Assembléia Legislativa, Sinésio Campos (PT), que ironizou sobre “a música de uma nota só” da oposição, em relação ao caso Pampulha.
“Temos de fazer cobrança, mas não dessa forma sistêmica e até irresponsável, como é feito aqui”, declarou, acrescentando que defende um governo que “vem fazendo muito pelo Amazonas”. Mas o tom mais duro partiu de Marcos Rotta (PMDB), dirigindo-se, sem citar os nomes, especialmente aos oposicionistas Ângelus Figueira (PV) e Luiz Castro (PPS).
Rotta começou o discurso afirmando que não retiraria “uma vírgula” sobre a fala de terça-feira (18), quando disse que Luiz Castro não teve competência para ficar no governo (Castro foi secretário de Produção do governo Eduardo Braga, em 2003). Depois ‘avisou” como será o comportamento dos governistas diante das críticas da oposição. “Eu não retiro uma vírgula do que falei. E mais: vou acrescentar muitas coisas que me chegaram. Não podemos mais permitir que pessoas que estavam acostumadas a falar, não tenham a sensibilidade para ouvir. Já há muito tempo as pessoas estão falando e falando nesta Casa e, na terça-feira quando começaram a ouvir se rebelaram. Chegando ao cúmulo de dizer que estamos partindo para a agressão, falta de decoro”, declarou, em aparte ao líder do governo.
Ângelus Figueira, no primeiro mandato de deputado, foi prefeito de Manacapuru, por três vezes. Já Luiz Castro governou Envira em dois mandatos. Rotta direcionou o discurso aos dois ex-prefeitos, depois de justificar a reação da bancada governista às críticas da oposição, intensificadas com a denúncia de pagamento de R$ 18 milhões à empresa Pampulha, por obras não realizadas no Alto Solimões.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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