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Aumento no preço da passagem de ônibus: herança maldita

A expressão “herança maldita” tem sido muito utilizada no momento de transição de um governo para outro. Assim foi com a presidente Dilma Rousselff quando esta recebeu do governo Lula alguns ministros que vieram a sucumbir mais tarde por atos, no mínimo suspeitos, pouco explicáveis. No momento, em Manaus, eis que surge um fato que, com certeza, entrará para a galeria das “heranças malditas”: um possível aumento no preço das passagens de ônibus. Pelo que se vê a corda está seriamente puída do lado mais fraco. O Usuário. O Sindicato das Empresas deve ter os motivos para solicitar o aumento, tanto que ameaça acionar a Justiça para defender o pedido. Por outro lado, o Poder Público, representado pela Prefeitura de Manaus, é obrigada a defender o passageiro, ao mesmo tempo, precisa zelar pela qualidade do serviço oferecido à população. Diante desse quadro, o que se pede é cautela na hora de se tomar decisões. Um aumento no preço das tarifas seria uma medida impopular, que acabaria de vez com a imagem da administração que ora se despede. No entanto, deixar o usuário esperando na parada, andando em ônibus velhos e sem manutenção também não e uma boa providência. Analisar tecnicamente, e se for convencida, convencer o povo para o aumento ou não do preço da tarifa, deve ser o papel que se espera dos administradores atuais. A não ser que se jogue tudo para depois do Carnaval. E o novo prefeito receba mais uma “herança maldita” do governo anterior.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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