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Aumentando a vida útil da rede corporativa

As tendências atuais demonstram que a migração da velocidade das redes locais de 100Mb/s (100Base-TX) para 1000Mb/s (1000Base-T) já começou. Em especial, conforme aumentam a densidade e o poder de processamento de dispositivos localizados em data centers e em redes corporativas, cresce também a demanda por velocidades maiores nos pontos de coleta de dados. Além disso, há uma demanda crescente por soluções de cabeamento estruturado de alto desempenho que suportam aplicações pesadas como apresentações multimídia em tempo real, acesso e armazenamento de bases de dados, além de CAD/CAM e convergência de voz, dados e vídeo. Na medida em que aumentam os requisitos de densi­dade e largura de banda, espera-se um crescimento na demanda por soluções custo-efetivas de cabeamento estruturado de 10Gbps, que utilizam tecnologia de par trançado em cobre.
Da mesma forma, nos ambientes computacionais atuais, de grande largura de banda, é comum encontrar diversas aplicações rodando em primeiro plano, como processamento de textos, correio eletrônico, imagens, aplicações de mensagens instantâneas, media player, streaming media, videoconferência e VoIP. Tarefas de segun­do plano, como antivírus, atualizações de software, monitoramento do sistema, criptografia, compressão e organização pró-ativa de informações, estão criando um dreno adicional na largura de banda que não é facilmente detectado pelo usuário final.
Outros motivadores para as altas velocidades são os Data Centers que empregam Storage Area Network. Primeiramente, eles surgiram como resultado do boom da Internet e da grande demanda por web hosting. Em seguida, um maior crescimento nos Data Centers foi estimulado por preocupações relativas à segurança e à continuidade do negócio, baseadas no aumento da consciência de ameaças potenciais internas e externas. Hoje em dia, mais empresas percebem a necessidade de possuir instalações de armazenamento de dados que sejam seguras e facilmente acessíveis e que protejam seus negócios. As estratégias variam de uma infra-estrutura redundante in-house a um armazenamento de dados off-si­te.
Tecnologia de cobre a dez Gbps – De maneira antecipada e com o objetivo de atender à crescente demanda por uma largura de banda adequada, o IEEE (Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos dos Estados Unidos) 802.3an 10GBASE-T Task Force está desenvolvendo um padrão de Ethernet a dez Gigabits para cabeamento de par trançado em cobre.
Devido à esperada complexidade dos eletrônicos para suportar o 10GBASE-T, o objetivo inicial de se desenvolver um padrão para a Categoria cinco e foi abandonado e a distância mínima exata sobre um cabeamento Categoria seis “padrão” ainda é incerta. O objetivo final obrigatório para o projeto é de “no mínimo 55m a 100m” sobre cabeamento Categoria 6/Classe E. Além da caracterização detalhada do canal de cabeamento a até 500MHz, um parâmetro elétrico crítico conhecido como Alien Crosstalk (Anext) –crucial para a transmissão a dez Gbps– foi adicionado à lista de especificações propostas de projeto de canal. O Alien Crosstalk é o indesejado acoplamento do ruído de cabos e conectores adjacentes a um dado cabo ou dispositivo de conexão. A falha em minimizar o Anext resultará em um desempenho inferior de transmissão e em uma largura de banda insuficiente para assegurar o desempenho de 10Gbps.
Além disso, trabalhos estão sendo realizados nas normas de cabeamento para se desenvolver uma especificação de canal “Categoria seis aumentada” ou “nova Classe E”, projetada com uma largura de banda que satisfaça os requisitos do IEEE. Isto incluirá melhorias nas especificações de Perda por Inserção e Anext que suportarão o 10GBASE-T a até 100 metros, incluindo quatro conexões.
Para 10Gbps sobre cobre, códigos de linha digitalmente comprimidos serão usados para se proporcionar maiores taxas de bit em uma determinada largura de banda. Atualmente, códigos de linha propostos para os 10Gbps sobre cobre requerem largura de banda de até 500MHz. Adi

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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