Com a participação de lideranças políticas, indígenas, entidades de classe e da própria população, foi relizado nesta sexta-feira (26), no município de Boca do Acre, Audiência Pública convocada para discutir o atual estado de conservação da BR-317, que liga o município à capital do Acre,Rio Branco.
De acordo com o deputado Francisco Souza, um dos principais entraves da rodovia são os pontos intercalados de pavimentação que prolonga o tempo de viagem para quatro horas de percurso.
“Se tivesse toda pavimentada, uma viagem até Rio Branco duraria apenas uma hora e meia”, admite Souza.
Segundo informações da Prefeitura de Boca do Acre, cidade com maior rebanho bovino do Estado do Amazonas, entre as grandes dificuldades enfrentadas pelos pecuaristas o escoamento é o de maior contorno. “Os prejuízos são de toda ordem para os produtores que necessitam escoar seus produtos. É urgente a necessidade de mudar essa situação calamitosa, não só para o produtor, mas para as populações que dependem da rodovia para se deslocaram”, destaca.
Francisco Souza informou que a recuperação da BR-317 já custou aos cofres públicos pelo menos R$ 78 milhões, dos quais R$ 74 milhões recursos do governo federal. “Nos pontos onde há uma reserva indígena, por exemplo, a estrada está em situação mais precária. O Dnit precisa resolver esse conflito com os indígenas e dar condições de trafegabilidade em toda a estrada. O órgão teve recursos para fazer”, disse.
Mesmo com todo o dinheiro disponibilizado para a construção e pavimentação da rodovia BR-317, Souza ressalta que até o momento a obra esta parada e sem previsão para o retorno, deixando a população do município de Boca do Acre a míngua, e sem explicação para tal interrupção.
“A pavimentação da BR-317, proporcionará uma locomoção rápida e segura de pessoas e bens para o Estado do Acre e, demais cidades do entorno, contribuindo assim para o desenvolvimento e integração da região amazônica”, disse.
Audiência Pública discute BR-317
Redação
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