A volta do feriadão de Réveillon foi marcada por aeroportos cheios e mais atrasos em voos que no início da semana.
De acordo com o balanço da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária), o aeroporto Tom Jobim/ Galeão, no Rio, registrou o maior índice de problemas: 44 decolagens saíram com mais de 30 minutos de atraso, ou 35,2% dos 125 voos previstos até o início da noite domingo, 4. Em todo o país, o percentual de atrasos superiores a meia hora foi de 18,4%, o equivalente a 255 decolagens do total de 1.387 vôos previstos até as 19h.
No dia 29 de dezembro, apenas 10,5% das decolagens atrasaram em todo o país. No sábado, dia 3, os problemas não chegaram a 9% e, no domingo anterior, estava em 12,4%. Além disso, domingo, até as 19h, 35 voos tinham sido cancelados, ou 2,5% do total.
Segundo a administração do terminal no Rio, muitos vôos já chegaram ao aeroporto com atraso. O Galeão, juntamente com os aeroportos de Cumbica e Brasília, são centros de distribuição de passageiros e vôos, os chamados “hubs”, que concentram um grande número de escalas e conexões.
A estatal que administra os aeroportos do país afirmou, contudo, que não foram registrados maiores transtornos aos passageiros em nenhum dos 67 terminais que administra. A Infraero citou o forte movimento do fim do feriadão –que foi inflado por passageiros que conseguiram folgar tanto no Natal como na virada do ano– como responsável pelo aumento dos atrasos. Entretanto, a situação melhorou com o passar do dia: às 19h, apenas 26 voos, ou 1,9% do total do dia, estavam atrasados em mais de 30 minutos.
Nenhum aeroporto ficou fechado por problemas meteorológicos, apesar de os três principais terminais paulistas (Congonhas, em São Paulo, Cumbica, em Guarulhos, e Viracopos, em Campinas) terem funcionado de manhã por instrumentos. Assim, segundo a Infraero, os atrasos foram decorrentes das operações das companhias aéreas.
O aeroporto mais movimentado do país, Cumbica, registrou até as 19h do último domingo 44 voos atrasados, ou 21,9% dos 201 previstos. Sete decolagens, que representam 3,5% do total, foram cancelados.
Atraso em voos é culpa das companhias aéreas,revela balanço da Infraero
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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