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Assédio moral perturba organizações

As mazelas do ser hu­ma­­­no interferem direta­men­te nos resultados orga­nizacionais. Agora imagi­nemos quando os gestores são os maiores causadores e responsáveis pela falta de equilíbrio no processo, principalmente em saber admi­nistrar pessoas. A era do assédio sexual ainda con­tinua importunando e infelizmente ocorrendo nas organizações. Todavia, o assédio moral vem com características mais arrasadoras e perversas devido conse­guir incluir todos os membros da organização que estão diretamente subordinados a um gestor. Várias são as causas que fazem isto ocorrer, mas, uma das principais é o número vasto de diferentes países, com culturas diferentes, que investem financeiramente em nosso país e sempre ao chegar com sua nova cultura impõem a mudança da nossa.

As empresas necessitam de grandes líderes e gestores possuidores de equilíbrio emo­cional para saberem administrar todos os momentos, inclusive os de estresse, evitando assim qualquer ti­­po de assédio e administran­do de modo sábio as di­­fe­renças de culturas. Um dos maiores problemas atu­ais nas lide­ranças é que elas tendem a não possuem humildade suficiente para aceitar as possibilidades de estarem equivocadas em alguns momentos da administração. Fazem, muitas vezes, seus subordinados realizarem tarefas que eles mesmos jamais fariam e querem perfeição total esquecendo que esta busca precisar vir inicialmente da base. E, o que é pior, esquecem nos momentos de pouco equilíbrio que estão lidando com pessoas iguais a si e criam problemas que, quase sempre, poderi­am ser evitados comprometendo com isso o resultado positi­vo da empresa.

O assédio moral vem com características extre­ma­mente perversas de­vi­­do aba­lar a moral do fun­­cionário e não possuir um foco espe­cífico de departamentos ou sexo, pois, pode ocorrer com todos os funcionários da empresa. O que ca­ra­c­te­riza o assédio mo­ral é quando o superior utilizando a prerrogativa do cargo desenvolve a falta de respeito, o constrangimento, o importunio, o gri­to, o desacato, o exagero de pressão para com seu su­bor­dinado. Quase sempre não aceita de modo público e age com seu funcionário de forma inconveniente em público ou mesmo re­ser­vado, conseguindo interferir negativamente no trabalho desempenhado a ponto de constranger a pessoa fazendo com que ela não produza o desejado, e quase sempre, sendo penalizada pela baixa produtividade. Estes gestores que deveriam dar o exemplo passam a “achar” que pessoas não devem ser tratados como pessoas e somente lembram dos processos achando que estão agindo de modo res­ponsável e profissional frente ao topo da organização que, quase sempre, não percebem a incapacidade de administrar pessoas deste profissional, pois, o reflexo nem sempre é em curto prazo, mas interfere de mo­do negativo aumentando significativamente a insatisfação de trabalhar, elevando o índice de afastamento por doenças ou mesmo elevado o percentual de saída e entrada de funcionários na organização.

Certamente para buscarmos resultados positivos dentro de uma empresa alguns pontos devem ser sempre muito bem trabalhados. Aqui devemos destacar a gestão das pessoas como fator decisivo no progresso organizacional e lucro garantido. O equilíbrio profissional é ponto decisivo para atingirmos as metas e objetivo traçado. O respeito à cultura local com suas acertadas adaptações nos trará sucesso garantido em nova trajetória e busca. A humildade profissional auxilia no aprendizado de todos os envolvidos no processo produtivo e de ganhos e cria a situação de administrar e liderar processos que também faríamos se fosse necessário, juntamente, com nossos fun­cionários/colaboradores respeitando-os como profissionais, penalizando se ne­ces­sário, todavia sempre evitando o constrangimento de qualquer natureza descaracterizando assim o assédio moral e criando rentabilidade e envolvimento das pessoas em curto, médio e longo prazo.

Flávio Guimarães é diretor da Guimarães Consultoria e Treinamento Empres

Flávio Guimarães

É Mestre em Engenharia de Processos pela UFPA, Diretor da Guimarães Consultoria e Treinamento Empresarial Ltda., Administrador de Empresas, Especialista em Empresas Públicas e Privadas, Pós Graduado em Gestão Estratégica de Negócios, Consultor Empresarial, Pós Graduado MBA Gestão e Docência do Ensino Superior, Professor Universitário (Estácio Amazonas), articulista do Jornal do Commercio e da Amazon Play TV digital e Coordenador de MBA Executivo e dos Cursos de Logística, Qualidade e Recursos Humanos e do LPG – Laboratório de Práticas em Gestão da Faculdade Estácio do Amazonas.
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