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As diferenças entre Simón Bolívar e Chávez na América Latina

À parte o devido respeito ao drama dos aficcionados de Hugo Chávez, que ainda rezam e choram, na Venezuela, a morte do seu líder maior, não há mais como aceitar, em nome do bom senso e da razão à luz da história, comparações ridículas entre Chávez e Simón Bolívar.
Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios, nascido em 24 de julho de 1783 e falecido em 17 de dezembro de 1830, foi um líder militar e político venezuelano, que teve papel decisivo, ao lado do argentino José de San Martin, nas guerras de independência dos países da América Latina do Império Espanhol.
Herói, visionário e libertador, Bolívar uniu as nações independentes da América Latina, presidindo-as na organização denominada Grã-Colômbia, de 1819 a 1830. À ele Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela devem a independência de que hoje seus povos desfrutam no conceito internacional, e ajudou a lançar bases ideológicas democráticas na América Hispânica. Por essa razão é que alguns historiadores o chamam “George Washington da América do Sul”.
Em 1826, Bolívar lutou pela integração continental ao convocar o Congresso do Panamá, que serviu de base para as futuras Conferências Pan-Americanas. “O novo mundo deve ser constituído por nações livres e independentes, unidas entre si por um corpo de leis em comum que regulem seus relacionamentos externos”.
Eis o que colocou Bolívar à frente de seu tempo. Estadista e líder político de ação, como poucos hoje no continente latino-americano, Bolívar queria que a sua América tivesse também um projeto de desenvolvimento comum, para enfrentar os EUA cuja hegemonia no mundo ele já previa há mais de 150 anos. Esse era Bolívar. E Hugo Chávez, o que foi?

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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