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As 5 carreiras mais promissoras no metaverso

O conceito de metaverso já está plenamente difundido na sociedade. A ideia de um universo paralelo totalmente virtual já está abrindo portas para inúmeras criações e oportunidades para profissionais de diferentes áreas.

Segundo um estudo da PwC, uma das maiores multinacionais de consultoria e auditoria do mundo, atualmente, cerca de um milhão de empregos possuem realidade virtual, e em menos de 10 anos essa tecnologia estará presente em 23 milhões de empregos em todo o mundo.

Hoje também já vemos diversas empresas, que não necessariamente trabalham para o metaverso, adotarem a realidade virtual em seu dia a dia, como, por exemplo, a realização de algumas etapas de entrevistas com futuros colaboradores.

O surgimento dos influenciadores virtuais

O caso mais emblemático talvez seja o da Lil Miquela (@lilmiquela)

Outra faceta do metaverso, que poderá aquecer ainda mais o mercado, está na criação de “personas virtuais” para impulsionamento das marcas via social media. Já é comum encontrar vários sites e redes sociais de grandes empresas com seu “influenciador virtual”, personagens criados para serem a “cara” da marca nas plataformas digitais de relacionamento com clientes.

Sua função vai desde um agente de atendimento, até um personagem capaz de auxiliar quem está visitando a página, respondendo perguntas, mostrando fatos importantes da empresa, entre outros suportes. A Lu, do Magalu, talvez seja o exemplo mais popular.

Em sinergia com as novas gerações de consumidores, outros modelos de influenciadores virtuais também surgiram. O caso mais emblemático talvez seja o da Lil Miquela (@lilmiquela), uma figura que se apresenta como uma jovem de 19 anos que vive em Los Angeles. No Instagram, a influencer virtual tem milhares de seguidores que acompanham sua rotina. Até hoje não se sabe como ela surgiu exatamente. Jogada de marketing, paródia… o que se especula é que ela foi criada por uma startup de Los Angeles chamada Brud. De acordo com o TechCrunch, seus criadores haviam conseguido, em 2018, US$ 125 milhões do fundo Spark Capital, que investe em startups.

Metaverso: educação e novos empregos

Na área de educação, o Cebrac (Centro Brasileiro de Estudos) também aposta nessa tendência de influenciadores virtuais. A rede de ensino criou a sua voltada para a área da educação. O nome dela é Cris, e de acordo com a companhia, “ela tem a missão de propagar a educação e conectar pessoas”.

“Ela é nossa embaixadora, e acompanha o ritmo da tecnologia, porém, não deixa de fora o lado humanizado, levando em conta todos os valores do Cebrac. Sendo a união do mundo virtual com a realidade”, conta Jefferson Vendrametto, diretor de Relações Corporativas e Institucionais do Cebrac.

Não resta dúvida de que a tecnologia trouxe uma nova realidade à sociedade. Interações em tempo real, agilidade em serviços e pagamentos… uma infinidade de vantagens pelas quais nos conectamos, realizamos e produzimos hoje. No metaverso essa possibilidade é ainda mais ampliada. Porém, em um mundo virtual onde temos uma réplica de quase tudo que acontece no mundo real, só que digital, o sucesso dessa proposta depende de outros fatores.

Para empresas apostarem nessa nova forma de interação é necessário profissionais com diferentes qualificações e conhecimentos específicos. Segundo informações do Ey Building a Better Working World (líder global em serviços de auditoria, impostos, transações e consultoria), as transformações que irão ocorrer no mercado de trabalho devido ao impacto do metaverso são gigantes. E como ponto de partida para as pessoas interessadas, a consultoria elenca 5 profissões –ou desdobramentos de algumas já existentes –que se destacarão em metaverso:

As 5 carreiras mais promissoras no metaverso

1 – Especialistas em bloqueio de anúncios: O papel deste profissional será administrar a invasão comercial no metaverso, que deve ser inundado por publicidade como algumas páginas da internet, hoje.

2 – Construtor do novo mundo: Nesse caso, tem muito a ver com o mundo dos gamers, para construir novas soluções e produtos no metaverso. É preciso ter a visão do todo para a criação de algo que ainda não existe.

3 – Estrategista de metaverso: Responsáveis pela identificação e desenvolvimento das oportunidades de mercado. Esses profissionais deverão ter amplo conhecimento na área de negócios, gerenciamento e marketing.

4 – Gerente de segurança: Assim como na internet atual, a segurança no metaverso será um dos temas mais importantes. É necessário prever e atuar rapidamente em caso de problemas relacionados à vulnerabilidade. Uma das formações desse profissional deverá ser a engenharia de tecnologia com especialização em segurança de sistemas.

5 – Storyteller (contador de histórias): O profissional será responsável pela projeção das missões imersivas, ou seja, a linha de experiência no metaverso, cenários de treinamento, oportunidades de marketing etc.

Por onde começar

Para os interessados em aprofundar seus conhecimentos (ou iniciá-los), em metaverso e no seu mercado de trabalho, o Cebrac oferece alguns cursos que vão dos mais específicos aos fundamentais. Entre eles, Criação de Games, Criação de Aplicativos, Informática e Administração. A instituição ainda lembra que é necessário atualização constante sobre novas tecnologias, metodologias e processos. A partir da realização de um desses cursos, o Cebrac afirma que o aluno estará preparado para assumir as funções que surgirão com o contínuo avanço da tecnologia, a base hoje de todo o ecossistema em metaverso.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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