A árvore de mais de 600 anos que batiza a ‘Ilha da Tanimbuca’, no Bosque da Ciência do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), está com quase metade da estrutura física comprometida pela ação do tempo.
A constatação é do consultor alemão Frank Rinn, que esteve em Manaus na semana passada, a pedido do INCT (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia) Madeiras da Amazônia, do Inpa.
A avaliação, resultante de uma técnica criada pelo consultor em 1999, apontou que 45% da estrutura da árvore está comprometida, principalmente na área mais interna do tronco, onde há partes completamente ocas ou danificadas, possivelmente pela ação de fungos –o que é considerado normal pela elevada idade da árvore.
Rinn utilizou pequenos sismógrafos instalados em torno do tronco da árvore. A partir daí, aplicou pequenos golpes de martelo nos 11 aparelhos usados na avaliação, de modo que todos emitiam e recebiam as informações referentes às vibrações dos choques no interior da árvore. O mesmo procedimento é repetido algumas vezes em cada sismógrafo até que o software tenha informações suficientes para calcular uma média entre todas as medidas captadas.
Pesquisadores do instituto já estudam meios para garantir mais estabilidade à árvore. O trabalho para identificar alternativas de recuperação será organizado pela Coordenação de Extensão do Inpa.
Árvore centenária do Inpa está com estrutura comprometida
Redação
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