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Arsam faz balanço e apresenta planos

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Em visita ao Jornal do Commercio, na manhã de ontem ( 21), o presidente da Arsam (Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas), Walter Cruz, falou das ações da autarquia sobre as prestações de serviços públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário, transportes intermunicipal e gás, realizados na cidade de Manaus.

Há dois meses à frente da Arsam, o presidente disse que, inicialmente, realizou um diagnóstico para organizar o quadro administrativo da agência. “A minha primeira ação também foi de aumentar o número de ouvidoria para alguns pontos da cidade, pois só tínhamos uma ouvidoria na zona Leste. E por esse problema, criamos uma na zona Norte, no Shopping Sumaúma; e no Centro da Cidade, na Galeria dos Remédios”, informou.

Embarcações

Para o início de 2018, Cruz disse que a agência irá reforçar a fiscalização dos serviços prestados pelas embarcações do Porto de Manaus e Ceasa, principalmente no que tange aos horários. “Iremos ‘chipar’ essas embarcações, através de uma central de controle no centro integrado de comando do Estado. Teremos também uma parceria com a Marinha, em que iremos oferecer mais segurança para os passageiros”, salienta.

Transportes intermunicipais

Sobre o problema dos transportes intermunicipais, sobretudo dos taxistas clandestinos, Cruz explica que a Arsam vem, desde o início do seu mandato, realizando várias reuniões com representantes da classe nos municípios que cobrem a linha para AM-010 como Manacapuru, Iranduba, Novo Airão, Itacoatiara, Rio Preto da Eva, Silves e Itapiranga, faltando ser visitadas Presidente Figueiredo e Careiro Castanho.
“A nossa finalidade é informar que iremos regularizar com selo esses transportes até o dia 30 de janeiro. Como por exemplo, só no município de Itacoatiara há 85 taxistas regularizados, porém, na região possui 170 frotas, faltando ainda a outra metade da frota”, destacou. Atualmente, a Arsam possui três pontos de abordagem e fiscalização dos transportes intermunicipal: na rodoviária, na ponte Phelippe Daou (antiga Ponte Rio Negro) e na AM-010.

Gás encanado

No que tange ao problema do gás encanado vindo do munícipio de Urucu, que também é fiscalizado pela autarquia, Cruz disse que o sistema está implantado, porém muitas pessoas ainda não acreditam na sua segurança. “As fábricas do Distrito Industrial estão começando a entender que este sistema é viável e economicamente melhor. A partir de janeiro, o gás encanado será implantado na rua Pará, que atenderá os restaurantes e condomínios daquela parte da região. E futuramente o comércio da cidade também estará aderindo o gás. Isso será muito bom”, disse. O gás canalizado chega a Manaus em duas plataformas: pelos bairros da Aparecida e Mauazinho.

Projeto aquaviário

Para o futuro, a ideia do presidente é a criação de cinco estações de embarque e desembarque de passageiros por calha de rio espalhados em variados pontos da cidade. “O nosso sonho é acabar com essa superlotação no porto da Manaus Moderna. Criaremos um marco regulatório nas embarcações para que os cidadãos possam ter um serviço de qualidade. Mas isso é um projeto para dois anos”, disse.
Dentre esses pontos de implantação das estações já foram prospectados o bairro do Mauazinho, a Siderama (antiga Companhia Siderúrgica da Amazônia), o Porto de São Raimundo, o Porto do Centro e na Ponta Negra. “O Estado abriria um espaço para que a prefeitura fizesse uma proposta de transporte aquaviário municipal”, salienta.

O projeto contará com a parceria da SNPH (Sociedade de Navegação, Portos e Hidrovias do Estado do Amazonas) e da Marinha do Brasil. “Eu penso que é um sonho de centenas de amazonenses ter um serviços prestado de qualidade para auxiliá-los em suas viagens. E assim, sanar os muitos problemas que há na Manaus Moderna”, finalizou. O projeto já existe desde 2005, foi enviado para a Casa Civil e está a espera da autorização do governador do Estado Amazonino Mendes.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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