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Arrecadação vai a R$ 53,5 bi em fevereiro

A arrecadação federal registrou queda real de 27,25% em fevereiro em relação a janeiro e fechou o mês em R$ 53,54 bilhões. Apesar da redução em relação ao mês anterior, o resultado é o melhor da série para meses de fevereiro, de acordo com dados divulgados pela Receita Federal na quinta-feira.
Na comparação com o mês de fevereiro de 2009, quando o recolhimento de tributos estava em queda por conta da crise financeira, houve aumento de 13,23%.
No ano, há um crescimento de 13,46% na arrecadação em relação ao mesmo bimestre do ano passado, acumulando R$ 127,13 bilhões.
De acordo com o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, o valor acumulado no ano zerou as perdas causadas pela crise econômica no ano passado. Foi a primeira vez desde o início do ano passado que a arrecadação acumulada em 12 meses registrou resultado positivo, crescendo 0,21%.
“Esse crescimento zerou as perdas acumuladas durante o ano passado que foi um ano de crise bastante severa. A arrecadação teve perdas porque o PIB foi zero e teve a arrecadação que suportar as desonerações tributarias aplicadas”, afirmou o secretário.
Para este ano, Cartaxo prevê um crescimento de 12% na arrecadação. Entre os fatores que contribuíram para a queda em relação ao mês anterior está o pagamento, me janeiro, da primeira cota ou da cota única do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da CSLL (Contribuição sobre o Lucro Líquido), o que aumentou a base naquele mês.
Além disso, houve maior volume de vendas no mês de dezembro, o que contribuiu para maior arrecadação em janeiro de tributos como Cofins, IPI, PIS/PASEP e outros.
Na comparação com janeiro, houve queda de 12,08% na arrecadação total do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), sendo o maior recuo (36,37%) registrado no recolhimento sobre bebidas. O IRPJ recuou 58,11% no mês e a CSLL, 55,56%.

Recolhimento do IPI

Frente a fevereiro de 2009, houve crescimento no recolhimento do IPI, graças à alteração da tabela do imposto sobre automóveis, que no ano passado foi reduzido pelo governo para estimular o consumo de carros no período de crise. O crescimento registrado no recolhimento do IPI sobre automóveis foi de 551,95%, passando de R$ 37 milhões para R$ 241 milhões. No IPI total houve aumento de 16,27%. A Receita atribuiu ainda o melhor desempenho neste ano à melhoria na produção industrial em janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado, registrando crescimento de 16%, e no aumento de 10,3$ no volume de vendas, o que levou a maior arrecadação de tributos.
Houve aumento ainda de 23,75% no recolhimento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), de 27,96% no Cofins e 16,34% no do PIS/Pasep.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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