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Argentina quer avanço com o Brasil

O governo argentino informou na terça-feira que espera avanços na relação comercial com o Brasil, seu maior sócio regional, durante as reuniões que os chanceleres de ambos os países farão a partir de quinta-feira.

“Prevemos que possa ter algum tipo de avanço a partir de melhores condições gerais. Estamos falando dos temas históricos”, disse o secretário de Relações Econômicas Internacionais da Chancelaria, Alfredo Chiaradía.

Um dos objetivos será buscar alguma definição sobre o código alfandegário do Mercosul e, em particular, sobre a eliminação da dupla cobrança de impostos sobre os produtos importados de países terceiros ao circular dentro do bloco. “Se rompermos essa noz, teremos uma evolução histórica no Mercosul”, disse Chiaradía.

“Temos a expectativa de que isso possa ser alcançado. É um desejo europeu para que se resolva porque sem dúvida eles querem fazer um acordo (com o Mercosul), e um acordo implica que a fronteira seja a fronteira externa do Mercosul, não a fronteira interna”, afirmou.

O secretário acrescentou que está prevista a partir de março uma série de reuniões de trabalho entre o Mercosul e a União Europeia para aproximar posições como preparação para a cúpula entre os dois blocos, que acontecerá em meados de maio.

A relação entre Argentina e Brasil foi abalada no fim de novembro por um conflito envolvendo licenças comerciais.
Espera-se que essas diferenças sejam resolvidas nos encontros, que também terão a participação dos ministros de Economia e Indústria.

Os encontros serão abertos pela reunião entre o chanceler argentino, Jorge Taiana, e seu homólogo brasileiro, Celso Amorim.

Déficit fiscal

O governo da Espanha informou na quarta-feira que prevê um deficit fiscal de 9,8% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2010, de 7,5% em 2011 e de 5,3% em 2012. Todas essas metas, no entanto, superam em muito o limite estabelecido nas regras da zona do euro, de 3% to PIB.

Na semana passada, o governo espanhol confundiu analistas ao informar o deficit de 2009 e reiterar previsão de que alcançaria a meta do bloco de países que utilizam a moeda comum até o ano de 2013, mas sem informar as previsões para os anos nesse intervalo.

No último dia 29 a primeira vice-presidente do governo espanhol, María Teresa Fernández de la Vega, anunciou um plano de corte dos gastos públicos de 50 bilhões de euros em três anos para combater o decifit, que em 2009 alcançou 11,4% do PIB.

A ministra de Economia, Elena Salgado, disse à época que o plano proporcionará uma economia para os cofres públicos de quase 50 bilhões de euros entre 2010 e 2013.
Essa medida é tomada em um momento de recessão que a Espanha vive desde 2008, e segundo a ministra, é o início de “uma etapa diferente na crise econômica”.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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