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Após cinco baixas seguidas, dólar volta a subir e fecha a R$ 1,717

Os preços da moeda americana tiveram um repique após cinco dias consecutivos de queda. A cotação doméstica do dólar, no entanto, ainda oscila em torno de R$ 1,71, pressionado também pela desvalorização internacional dessa moeda no mercado internacional: ontem, 10, o euro fica acima de US$ 1,50.
Dessa forma, o dólar comercial foi negociado por R$ 1,717, alta de 0,94%, nas últimas operações de ontem. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,720 e R$ 1,702. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 1,820, avanço de 1,11%.
Na segunda-feira, quando a taxa ficou abaixo de R$ 1,70 pela primeira vez desde a primeira quinzena de outubro, elevou-se as especulações de que o governo volte a lançar medidas que afetam o mercado de câmbio doméstico, a exemplo da taxação de capital estrangeiro, anunciada no mês passado.
Para corretores, os agentes financeiros, por enquanto, somente monitoram o assunto, sem elementos mais concretos para trabalhar sobre essa possibilidade.
“Se o mercado realmente estivesse especulando em cima disso, acredito que a taxa estaria num patamar mais alto agora”, comenta Carlos Alberto Postigo, gerente de operações da Casa Paulista Assessoria Bancária, braço do Banco Paulista no segmento de câmbio turismo. “O que nós vimos hoje foi uma recuperação até, ao meu ver, bastante modesta, fruto também do mercado acionário, que está realizando [vendendo ações mais caras] um pouco hoje”, acrescenta.
O Banco Central promoveu seu leilão diário de compra às 15h09 (hora de Brasília) e aceitou ofertas por R$ 1,7119 (taxa de corte).

Juros futuros

O mercado de juros futuros, que regula o custo do dinheiro nos bancos, manteve as taxas projetadas nos contratos de mais longo prazo.
No contrato que aponta os juros para janeiro de 2010, a taxa prevista continuou em 8,64% ao ano; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada ficou em 10,16%. Essas taxas são preliminares e ainda podem sofrer ajustes.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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