Cerca de 50 militares egressos das Forças Armadas já declararam intenção de disputar a eleição deste ano.
A contabilidade, ainda não totalmente finalizada, está sendo feita pelo deputado federal General Peternelli (União-SP), uma espécie de coordenador informal da bancada militar. A maioria é de reformados, mas há também alguns da ativa, que podem se licenciar para se candidatar, mas têm de ir para a reserva em caso de vitória.
Apesar dos quatro anos de governo Jair Bolsonaro (PL), em que diversos militares tiveram posições de destaque na administração, o número deve se manter estável com relação às eleições de 2018, afirma Peternelli, que é candidato à reeleição.
“Temos hoje seis deputados militares, o que é normal dentro da proporção que representam na população brasileira”, diz ele. A conta não inclui PMs, apenas egressos do Exército, Marinha ou Aeronáutica.
Até aqui, o Rio de Janeiro é o estado com mais candidatos (9), seguido de Distrito Federal (7) e São Paulo (6). Os partidos escolhidos estão no espectro do centro para a direita, incluindo União Brasil, MDB, PMB, PSDB, PL, Pros, PRTB e PTB.
A relação inclui em sua maioria postulantes a cargos no Legislativo, mas há também para funções executivas.
Entre os militares mais conhecidos a disputar um cargo público estão, além do próprio Bolsonaro, o atual vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), que tentará o Senado pelo Rio Grande do Sul, e o general Walter Braga Netto (PL), que deve ser o novo companheiro de chapa do presidente.
Na conta aparece também Tarcísio de Freitas (Republicanos), pré-candidato ao governo de São Paulo, que é capitão da reserva do Exército. Outro general, Carlos Alberto dos Santos Cruz (Podemos), poderá ser candidato ao Congresso ou até à Presidência.
“Temos a preocupação de separar a política das atividades dentro dos quartéis. E tem que ser assim, é preciso preservar a instituição militar”, afirma Peternelli. As informações são da Folhapress.
Ao menos 50 militares já declararam que querem disputar a eleição
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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