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Anvisa decide não exigir mais máscaras em aeroportos e aviões

Enfim, os passageiros vão poder circular com mais liberdade em aeroportos e viajar em aviões sem a necessidade do uso de máscaras. Depois de mais de dois anos, o item de proteção contra a Covid-19 deixará de ser exigido nas aeronaves e nos aeroportos.

Por unanimidade, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou ontem o fim da exigência do equipamento de proteção em voos no Brasil.

Apesar do fim da obrigatoriedade, as máscaras faciais e o distanciamento social continuarão a ser recomendados como medidas para minimizar o risco de transmissão da Covid-19. A medida foi aprovada pelos cinco diretores da agência: Alex Machado Campos, que foi o relator; Daniel Pereira; Rômison Rodrigues Mota; Meiruze Sousa Freitas e Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa.

Mesmo com o fim da obrigatoriedade das máscaras, uma série de protocolos em vigor desde o início da pandemia de Covid-19 foi mantida. Os aeroportos e as companhias aéreas continuarão a cumprir as seguintes medidas: disponibilização de álcool em gel, avisos sonoros com adaptações, recomendando o uso de máscaras, especialmente por pessoas vulneráveis;   procedimentos de limpeza e desinfecção contínuas, sistemas de climatização e desembarque por fileiras.

Em documento, a Anvisa informou que o cenário epidemiológico atual permite que algumas medidas sanitárias tomadas em 2020 sejam atualizadas, como o uso obrigatório das máscaras. “Diante do atual cenário, o uso de máscaras, adotado até então como medida de saúde coletiva, é convertido em medida de proteção individual”, destacou a agência.

A máscara nos terminais aéreos e nos aviões deixou de ser exigida em diversos países, como os Estados Unidos, a França, o Reino Unido e Portugal.

Em maio, a Anvisa liberou o serviço de bordo e autorizou o uso da capacidade máxima de passageiros nos aviões, mas manteve o uso de máscaras em aviões e áreas restritas de aeroportos brasileiros. As medidas entram em vigor assim que forem publicadas no Diário Oficial da União.

Nota abre Perfil

Nova investida contra a ZFM

Audiência pública debate mudanças na resolução de projetos da ZFM

A equipe econômica de Bolsonaro não desiste. Ainda esta semana, o presidente deve assinar um novo decreto presidencial sobre o IPI que pretende anular as medidas cautelares do ministro Alexandre de Moraes, do STF, favoráveis ao Amazonas. Ao contrário do que argumentam lideranças políticas e empresariais do Estado, as novas ações preservam a competitividade do modelo ZFM. No entanto, as opiniões estão divididas sobre os eventuais impactos negativos às empresas que operam em Manaus.

Agora, o Planalto quer aumentar de 65 para aproximadamente 125 a lista de produtos que não terão o imposto reduzido. Mesmo assim, estima-se que os prejuízos serão de pelo menos R$ 8 bilhões no faturamento do parque industrial na região. Representantes do Cieam e da Fieam, as duas maiores vozes do empresariado local, reforçam a luta pela preservação das prerrogativas constitucionais do modelo ZFM, tendo na linha de frente dessa contraofensiva a bancada federal amazonense. A queda de braço continua.

Garantias

Maior articulador da campanha no Amazonas pela reeleição de Bolsonaro, o coronel Alfredo Menezes, hoje candidato ao Senado, garante que o novo decreto presidencial preserva a competividade da Zona Franca de Manaus. Ele avalia que muitos fazem alarde sobre supostos impactos e prejuízos para ficar sob os holofotes da mídia, principalmente neste ano eleitoral. “Ele (Bolsonaro) jamais vai prejudicar a ZFM. E sabe o quanto ela é importante para a economia do Amazonas”, afirmou. Será?

Paradoxo

Ex-superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira disse não entender a insistência da equipe econômica, capitaneada pelo ministro Paulo Guedes, em reduzir o IPI, que prejudica não só o Amazonas, mas também os outros Estados do País. “Não sei aonde o governo quer chegar com esses decretos que ferem mortalmente a Zona Franca”, questionou. Outras lideranças também avaliam que a redução do imposto abrirá as portas para a importação, gerando empregos em outros países. Um paradoxo.

Campanha

O novo decreto presidencial também será o mote de campanha de candidatos ao governo do Estado e outros que disputam vagas para deputado estadual e federal. Alguns já estão em contato direto com eleitores, falando de suas propostas, distribuindo propagandas com adesivos em carros. O corpo a corpo com distribuição de material publicitário será permitido até a véspera do primeiro turno das eleições. Enquanto isso, a população assiste a tudo de camarote. E espera ser persuadida.

Votos

O presidente Jair Bolsonaro vem reduzindo a vantagem em relação a Lula, seu principal oponente na nova corrida eleitoral pela Presidência da República. Ele agora tem 37% das intenções de voto, contra 44% do líder do PT, segundo a nova pesquisa do Poder Data, divulgada ontem. No Amazonas, o atual presidente ainda detém a preferência do eleitorado, apesar dos constantes ataques à ZFM configurados na redução do IPI, segundo analistas. O petista tem que ‘ralar’ muito para conquistar os eleitores.

Caciques

Maior acabo eleitoral da campanha pela reeleição do governador Wilson Lima (UB), o prefeito David Almeida (Avante) voltou a criticar os velhos caciques da política amazonense. Para ele, os grupos que administraram o Estado nos últimos 40 anos não fizeram nada pela população, defendendo somente suas conveniências e interesses políticos. “Os caras tiveram tudo para mudar a história do Estado e das cidades. Mas nada fizeram, mesmo tendo a confiança do povo. Mas nós estamos mudando”, atacou.

Atuação

Devemos reconhecer que a gestão de David Almeida mostra muito trabalho em pouco meses de governo. Manaus começa a ganhar um visual novo com a modernização na infraestrutura urbana, fruto de uma parceria de R$ 580 milhões com o governador Wilson Lima. Aliás, essa aliança já vem sendo costurada desde o ano passado. E é uma estratégia de Almeida para concorrer ao governo do Amazonas nas eleições de 2026. Tudo muito bem traçado para desbancar os velhos caciques da política amazonense.

Javari

A comissão da Câmara apresentou um relatório de 37 páginas pedindo que as Forças Armadas atuem de forma emergencial no Vale do Javari, no município de Atalaia do Norte, no Amazonas, onde foram mortos e emboscados o jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira. O colegiado visitou a região e alertou que não há mínima proteção às comunidades indígenas e ao meio ambiente. O crime organizado age livremente, explorando minérios, madeiras e fazendo pesca ilegal. É hora de ação.

Ausência

Após quase dois meses de trabalho, os parlamentares e a equipe técnica da comissão constataram que a pobreza e a desassistência são fatores que agravam a exposição de comunidades inteiras à violência no Javari. Os indígenas precisam de assistência social, políticas de saúde, educação e apoio às suas atividades produtivas. Esse apoio é necessário para a prosperidade dos povos e para a diminuição da vulnerabilidade social. Em geral, o colegiado conclui que o Estado negligencia a defesa da região.

FRASES

“Não existe fundamento macroeconômico para salvaguardar em 100% a ZFM”.

Thomaz Nogueira, ex-superintendente da Suframa, sobre impactos da redução do IPI.

“Não vai ter golpe”.

Augusto Aras, procurador-geral, descartando supostas ameaças ao processo eleitoral.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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