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ANTT retrocede ante restrições

A ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres) recua da decisão de restringir as normas para as empresas de fretamento de ônibus em viagens interestaduais. No Brasil, o transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros transporta 140 milhões de usuários ao ano.
Em dezembro de 2006, a ANTT, órgão que regulamenta o setor, anunciou decisão de alterar a Resolução 1.166 que dispõe sobre a regulamentação da prestação do serviço por fretamento.Depois de uma série de idas e vindas, o diretor-geral da ANTT, José Alexandre Resende, afirmou que não será exigido das empresas que atuam sob o regime de fretamento, a lista de passageiros até cinco dias antes do início da viagem, o que dificultaria a contratação de saídas interestaduais.
“Imagine um campeonato de futebol, em que os times viajam conforme vão vencendo seus adversários, como seria possível programar as viagens com tanta antecedência?”, exemplificou Maurício Marques Garcias, presidente da Fresp (Federação das Empresas de Fretamento do Estado de São Paulo.Outro ponto polêmico, segundo Garcias, era a exigência do ônibus permanecer no destino até o fim da viagem.
O diretor da ANTT disse que será revisto o tempo definido na proposta para liberação do veículo para emissão de nova autorização de viagem. Pelo novo consenso, as empresas deverão se auto-regularmentar e manter um tempo de parada suficiente para a manutenção, limpeza dos ônibus.
Resende disse ainda, que a certidão liberatória emitida pela Delegacia Regional de Trabalho não será de porte obrigatório no veículo.
Pela proposta anterior, com a justificativa de inibir o trabalho escravo de trabalhadores rurais, o artigo 27 Resolução passaria a exigir da empresa de fretamento uma Autorização Especial, emitida previamente pela DRT.

Marcopolo conquista prêmio da FGV

A Marcopolo S.A. recebeu, no último dia 22, em São Paulo, o Prêmio FGV Excelência Empresarial 2007, como melhor empresa no setor fabricação e montagem de veículos automotores, partes e peças. Esta foi a segunda vez que a fabricante de ônibus foi eleita, o que ocorreu em 1998.
Concedida desde 1991, a premiação, em sua 17ª edição, é conferida às 500 maiores sociedades anônimas do país pela revista “Conjuntura Econômica”, da Fundação Getulio Vargas, e é resultado de um minucioso trabalho de pesquisa dos economistas e analistas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas.
Para chegar as melhores do país em diversos ramos de atuação, são avaliados indicadores de origem contábil, parâmetros específicos para a estrutura de capital, lucratividade, liquidez, desempenho econômico financeiro dos últimos três anos, posicionamento no mercado, geração de caixa e maior retorno a seus acionistas, entre outros. O prêmio de Excelência Empresarial é o mais importante concedido às sociedades anônimas do Brasil.
“Figurar pela segunda vez entre as melhores companhias do Brasil demonstra a evolução e o desenvolvimento que a Marcopolo tem apresentado nacional e internacionalmente, fruto de um trabalho bem-estruturado para crescimento e atuação global. A indicação é um forte incentivo para que continuemos a perseguir a excelência na produção de ônibus e na gestão do nosso negócio”, disse Carlos Zignani, diretor de Relações com investidores da Marcopolo.
Com 58 anos de atividades, a Marcopolo aplica o que existe de mais moderno em seus produtos e vem consolidando sua imagem de liderança e pioneirismo nos mercados nacional e internacional.
Fundada em Caxias do Sul, hoje tem fábricas em Portugal, na Colômbia, na África do Sul, no México e na Rússia. A Marcopolo também tem duas controladas no Brasil, a Ciferal, localizada em Xerém, Rio de Janeiro, e a MVC Componentes Plásticos, com fábrica em São José dos Pinhais (PR), Catalão (GO) e no México.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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