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Amazonbai se prepara para alcançar mercado internacional

Incentivar as cadeias produtivas de açaí regionais, fomentar a preservação ambiental e levar os produtos amazônicos para o Brasil e o mundo são os principais objetivos da empresa amapaense Amazonbai, responsável pelo beneficiamento e comercialização do açaí extraído da região de Bailique e Beira do Amazonas, distritos próximos à cidade de Macapá (AP). A empresa, inclusive, recentemente inaugurou uma fábrica agroindustrial em Beira Amazonas, com capacidade de produção diária de 2 mil litros de polpa, podendo produzir e armazenar até 60 mil litros. 

De acordo com Amiraldo Enuns de Lima Picanço (foto), diretor-presidente da Amazonbai, a empresa foi criada para estimular e auxiliar as comunidades produtoras do açaí. “Essas comunidades foram muito exploradas na produção do açaí, pois devido ao crescimento e apreciação do produto, muitos atravessadores e indústrias que compravam o produto por valores muitos baixos se aproveitavam desses trabalhadores, sendo assim, decidimos criar algo que agregasse valor ao produto para que todos fossem beneficiados, e alcançássemos maior grau de eficiência e sustentabilidade, por isso, trabalhamos com o mínimo de impacto ambiental, conservando a floresta em pé sem desmatar e sem emitir carbono”, destaca.

Apesar de, no momento, comercializar apenas açaí em polpa, os testes de produção da versão em pó estão sendo realizados, mas o plano central para o futuro da Amazonbai é entrar no mercado internacional. “Nosso grande plano para este ano, sem dúvidas, é levar nosso produto para o exterior, justamente porque mais de 80% da procura ocorre pelo mercado externo, principalmente pelos Estados Unidos, Inglaterra, Portugal e França, países que já estamos em processo de negociação. Por isso, estamos trabalhando para atender a esse mercado o mais rápido possível. Inclusive, recentemente, adquirimos o pasteurizador, que era a único equipamento que faltava para estarmos aptos a comercializar o produto pasteurizado para o mercado internacional”, diz Amiraldo.

A Amazonbai conquistou cinco certificações devido à sua cultura voltada à sustentabilidade e pegada social, o que contribuiu para sua especialização e a fomentar a bioeconomia regional. Atualmente, a empresa certificou 43 famílias, totalizando cerca de 128 cooperados em unidades produtivas de açaí, num espaço total de quase quatro mil hectares, que são preservados e onde também são realizadas diversas ações sociais. De todo o montante arrecadado, 5% são destinados a um fundo educacional que promove a formação de novas lideranças capacitadas para atuar na localidade. 

Além da região Norte, a Amazonbai atende mercados da região Sudeste, Centro-Oeste e, se prepara para atender a região Nordeste. Para mais informações, acesse o site (https://www.amazonbai.com.br/).

Termina parceria entre Cetelem e Americanas S/A. 

Se você utiliza o cartão de crédito da Americanas, Shoptime ou do Submarino, fique sabendo que a parceria entre a varejista e o Banco Cetelem termina em abril. Os clientes foram surpreendidos na quarta-feira (30) com a notícia da descontinuidade da parceria e o desaparecimento dos benefícios nas lojas virtuais, o que causou indignação e muita reclamação por parte dos clientes nas redes sociais e no site Reclame Aqui. O pior de tudo parece ser a falta de comunicação entre a varejista e seus clientes, pois os cartões ficarão ativos até a data de vencimento, mas os benefícios serão extintos no prazo determinado. A empresa também não esclareceu como funcionarão os cartões após o encerramento da parceria. E agora? 

A ressaca das cervejarias artesanais 

Guerra entre Rússia e Ucrânia, preço do dólar disparando e aumentando os preços de tudo, ainda mais dos combustíveis… e apesar da queda momentânea, os consumidores não sentiram o benefício no bolso. Essa é uma das reclamações do pessoal do segmento das cervejarias artesanais, que enfrenta desafios para manter a operação, já que os custos dos insumos são atrelados à moeda americana. O Sindicato das Indústrias de Bebidas em Geral de Minas Gerais (Sindbebidas) afirma que no último trimestre de 2021 até o início deste ano, os insumos aumentaram 25%.  

Além das matérias-primas que são importadas, os custos com logística, devido à disparada dos preços do diesel, gasolina e álcool (que alimenta as caldeiras) praticamente inviabiliza os pequenos empreendedores do setor. Sem contar que com a pandemia, o serviço de delivery não compensou o fechamento dos pontos de venda e, ainda de acordo com o Sindicato, pelo menos 15% das cervejarias encerraram a operação. Momento amargo para o setor! 

RÁPIDAS & BOAS 

O BID ao Cubo 3ª edição apresenta o tema `Norte & Nordeste – é hora de se conectar e expandir o Norte-Nordeste para todo o Brasil´, que está com inscrição aberta até o domingo (10). O programa visa acelerar startups do Norte e Nordeste. São apenas 15 vagas, evento 100% online e gratuito. Acesse o link, para mais informações (https://bityli.com/QcrTX). 

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A Vibra segue com inscrições abertas para o `Desafio ESG´ até a sexta-feira (15). Essa primeira edição do programa de aceleração busca startups de todo o Brasil que tenham ideias inovadoras nas áreas de energia, mobilidade, logística e operações. Para ter acesso ao programa basta acessar o portal (https://bityli.com/XPAHT). 

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A Anjos do Brasil, com apoio do inovabra habitat, desenvolveu um curso presencial de dia inteiro para empreendedoras, intitulado “Quebrando a barreira da captação: investimento anjo para empreendedoras”. Ele contempla os principais temas sobre a captação, além de abordar desafios específicos para mulheres no processo e aspectos de liderança feminina. O curso acontece na sexta-feira (29/4) e terá desconto de 15% até a terça-feira (5). Outras informações podem ser obtidas no site (https://bityli.com/LvQIK). 

Cristina Monte

Cristina Monte é articulista do caderno de economia do Jornal do Commercio. Mantém artigos sobre comportamento, tecnologia, negócios.
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