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Amazonas tem duas propostas de pesquisa aprovadas para o programa Rede Malária

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Duas propostas de pesquisa em malária submetidas por pesquisadores do Amazonas foram aprovadas na primeira chamada do Pronex-Rede Malária (Subprograma Temático do Programa de Apoio aos Núcleos de Excelência).
Wanderli Pedro Tadei, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), e Graça Alecrim, da FMT-AM (Fundação de Medicina Tropical do Amazonas), estão na lista divulgada ontem, pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Em todo o país, 16 cientistas foram contemplados.
Com recursos de R$ 15 milhões, o edital visa promover a implantação e o fomento de uma rede interregional e interdisciplinar de pesquisas em malária, formada por pesquisadores de instituições sediadas no Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro ou São Paulo, por meio de equipes que envolvam a participação de pesquisadores da Amazônia Legal.
A Rede de Pesquisa em Malária, cuja primeira diretriz é responder as necessidades de pesquisa, desenvolvimento e inovação em malária, notadamente para a região Amazônica, surgiu por iniciativa da Fapeam (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas) e resulta de convênio firmado entre o Governo do Estado -por meio da Fapeam-, MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia), Ministério da Saúde e fundações de Amparo à Pesquisa do Maranhão, Pará, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
De acordo com o diretor-presidente da Fapeam, Odenildo Sena, o fato dos dois pesquisadores terem conseguido aprovar suas propostas mostra que o nível dos cientistas que hoje trabalham no Amazonas é “muito bom”. Isto por que só puderam se candidatar ao edital pesquisadores beneficiários de bolsa de Produtividade em Pesquisa do CNPq, ou que possuíssem perfil equivalente reconhecido pelos avaliadores, qualificação que identifica os cientistas mais produtivos em atividade no Brasil.
“Isso vai repercutir junto à sociedade, gerando conhecimentos que poderão se tornar benefícios, via políticas públicas, para as populações urbanas e rurais, além dos ribeirinhos, é claro”, comemorou.

Impactos positivos

Odenildo Sena avalia que o Amazonas tende a receber impactos positivos também com a execução das propostas dos pesquisadores de outros estados, por se tratar de um campo de pesquisa dentro do bioma amazônico. Conforme ele, no futuro, o próprio Ministério da Saúde e os sistemas municipal e estadual de saúde do Amazonas poderão ser fortalecidos com a execução dos projetos da Rede Malária.
“Estamos dando um salto importante, tanto em termos de valores quanto de qualidade de investigação científica. Sabemos que a ciência bem produzida tende a gerar benefícios sociais, que é o que esperamos com a execução das pesquisas deste edital”, completou.
O modelo da Rede de Pesquisa em Malária, que resultou de articulação inicial da Fapeam, está sendo tomado agora como referência nacional pelo CNPq para instituição de outras redes de pesquisa, a exemplo da Rede Dengue, cuja primeira reunião preparatória para configuração do edital ocorreu na terça-feira, 29, em Brasília. O edital da Rede Dengue também deve ser lançado ainda neste ano.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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