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Amazonas recupera fôlego

De acordo com o Iedi, convém examinar a peculiaridade da indústria do Estado de Minas Gerais. Tanto a economia mundial quanto a composição do crescimento brasileiro no atual ciclo industrial favorecem uma indústria que comporta setores da indústria extrativa, como ferro, e setores da indústria de transformação como indústria automobilística, máquinas e equipamentos, siderurgia, dentre outros.
É conhecido o boom internacional da demanda de ferro, sendo Minas um grande produtor do metal. Por outro lado, a grande evolução do investimento na economia brasileira, assim como de setores de bens duráveis de consumo e da construção civil beneficiam a indústria de máquinas e equipamentos, a indústria automobilística e a indústria siderúrgica, todos também presentes na economia local.
Portanto, pelo menos por enquanto, a indústria em Minas é a que absorve com intensidade ainda maior do que a de São Paulo o impacto do maior crescimento econômico e industrial brasileiro. Em agosto preponderaram no crescimento de 10,3% com relação a agosto de 2006 o aumento da produção das indústrias extrativas, (12,4%, sobre a liderança do ferro), o setor de veículos automotores (23,9%), máquinas e equipamentos (43,1%) e produtos de metal (23,1%).

Uma observação sobre os dois outros Estados de maior crescimento em agosto, Espírito Santo e Amazonas. No primeiro caso, o grande destaque foi o setor extrativo, especialmente na produção de petróleo e ferro, além do setor de papel celulose e metalurgia básica. Amplo predomínio da produção de commodities industriais, portanto. Com relação à indústria amazonense a sua recuperação recente reflete diversificação industrial antes muito concentrado em material eletrônico e equipamentos de comunicações. Em agosto o crescimento veio de outros equipamentos de transporte (motocicletas, em especial), alimentos e bebidas e dos setores de edição e impressão, além de máquinas e equipamentos.

A propósito de São Paulo, o Estado também se beneficia do padrão de crescimento da economia brasileira, notadamente no que diz respeito ao grande dinamismo do investimento, de setores de bens de consumo duráveis e de alguns ramos de bens não duráveis. Assim, em agosto o setor de máquinas e equipamentos teve uma produção 16,4% maior do que em agosto do ano passado.

Outro ramo muito favorecido, o farmacêutico teve variação de 18,4%. Contudo, nota-se que em são Paulo a indústria de veículos automotores não teve o mesmo desempenho que em outros estados, sendo sua evolução de apenas 6,5%.

Estados estão acima da média

A expansão de 1,3% em relação ao mês imediatamente anterior na série livre de efeitos sazonais, foi reflexo do crescimento da atividade fabril em dez das catorze regiões analisadas pelo IBGE. Dentre estas, é importante destacar as que ficaram acima da média nacional: Amazonas (7,5%), Espírito Santo (6,4%) e Pernambuco (1,5%). Outras que registraram variação positivo, porém abaixo da média global foram: Goiás (1,3%), Santa Catarina (1,1%), Minas Gerais (1,1%), Ceará (0,7%), Pará e São Paulo, ambos com crescimento de 0,4% e Paraná (0,2%). Por outro lado, as pressões negativas foram exercidas por Rio Grande do Sul (-0,2%), região Nordeste (-0,2) e Bahia (-2,6%), enquanto Rio de Janeiro mostrou-se estável nesta comparação (0,0%).

Frente a agosto de 2006, apenas Goiás e Ceará representaram variações negativas, assinalando queda de 0,2% e 0,8%, respectivamente. Entre as expansões mais expressivas estão: Espírito Santo (22,1%), Amazonas (12,2%), Minas Gerais (10,3%), Santa Catarina (7,4%) e Paraná (6,7%). Por sua vez, São Paulo e Rio Grande do Sul (ambos com 6,0%), Pernambuco (5,2%), região Nordeste (2,2%) Pará (1,4%) Bahia (0,8%) e Rio de Janeiro (0,2%) ficaram abaixo do crescimento nacional, que assinalou acréscimo de 6,6%.

Localidades analisadas

No acumulado dos últimos 12 meses, no confronto com período imediatamente anterior, todas as localidades analisadas apresentaram dados positivos. Pel

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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