Pesquisar
Close this search box.

Amazonas lidera aquisição aos planos de saúde

O Amazonas é o Estado que teve o maior crescimento quando o assunto é aquisição de planos de saúde no mês de março. Dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) indicam que, são 38.360 mil novas contratações, registradas, o acréscimo corresponde a  6,96% comparado ao mês de 2020 com março deste ano. São 551.218 mil pessoas com planos de saúde, o que corresponde a 13,10% da população local.

A região Norte também segue essa tendência, sendo uma das regiões que registraram crescimento, a análise feita pela FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) mostra que os planos ganharam mais de 75 mil novos beneficiários na região entre junho de 2020 e março de 2021.

Os planos coletivos ainda lideram com folga o número de contratos ativos (497.874), seguida da coletiva empresarial (443.755), o plano coletivo por adesão (54.119) e a modalidade individual ou familiar (53.131). 

Segundo a ANS, em todo país, esse incremento chega a 1,3 milhão de novos beneficiários nos últimos nove meses. Em junho, o sistema contabilizava 46,7 milhões de beneficiários, o patamar mais baixo de 2020. Em março deste ano, o número chegou a 48 milhões.

“A entrada de mais 1,3 milhão de beneficiários nos planos demonstra a preocupação dos brasileiros com a saúde. Esse fenômeno aconteceu em todas as regiões do Brasil e foi bastante importante no Norte. A pandemia reforçou ainda mais a necessidade de contar com atendimento de qualidade”, destaca Vera Valente, diretora executiva da FenaSaúde. A entidade representa os 15 maiores planos do país, que juntos respondem por 40% do mercado.

A corretora de planos de saúde Liciane França, afirma que, mesmo diante do acréscimo no valor das mensalidades dos planos de saúde, a procura pela adesão aumentou em 20%. “Eu acredito que pandemia ligada a necessidade de ter um acesso aos cuidados de saúde de qualidade foram primordiais para esse crescimento. O colapso no Sus preocupou muita gente”. 

Esse dinamismo no setor vem seguindo uma crescente em fevereiro, por exemplo, o Amazonas acompanhou os índices nacionais e manteve crescimento das adesões às contratações dos serviços médicos. Segundo a ANS, o crescimento foi de 5,5% em relação a igual período de 2020. 

O administrador da empresa Plural Saúde, Wilker Monteiro, concorda que nem mesmo os reajustes são empecilhos para quem busca assistência médica privada. E que embora os reajustes estejam tornado o orçamento do consumidor mais salgado, ele diz  que o volume de cancelamentos é baixo comparando com o mesmo período de 2020, ainda não conseguiram mensurar queda nas contratações, “Eu acredito que a Covid 19 possa ter impulsionado a contratação de planos de saúde devido o caos no setor público. O volume de cancelamento é 2% do total de beneficiários sendo que o volume de novos beneficiários supera em 3% a saída”. 

Prova disso é a adesão aos planos familiar e individual contratados pela contadora Elaine Silva. Preocupada com a pandemia – ela inseriu a mãe, a irmã e o filho priorizando os serviços e pagando caro por isso. “Eu prefiro investir na saúde e deixar as outras coisas em segundo plano. A pandemia nos forçou a isso. No atual cenário precisamos estar amparadas ao menos com um plano de assistência médica”, conta ela que prefere não mencionar quanto gasta. 

Em março, o  Pará também registrou forte aumento na contratação de planos de assistência médica. Foram 33.766 mil novos beneficiários em março (totalizando 814.923 beneficiários no Estado), uma alta de 4,14% frente a junho do ano anterior. Agora 9,37% da população do Pará conta com cobertura de planos de saúde privados.

Dados nacionais 

O Brasil ganhou quase 1,3 milhão de beneficiários de planos de saúde entre junho de 2020 e março de 2021, e a maior expansão de beneficiários se deu nas carteiras de planos coletivos (empresariais e por adesão), saindo de 37,7 milhões para 38,9 milhões (+3,19%). Nos planos individuais a variação foi de 0,60%, uma pequena alta de 9,013 milhões para 9,067 milhões de pessoas.

Foto/Destaque: Divulgação

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
Compartilhe:​

Qual sua opinião? Deixe seu comentário

Notícias Recentes

Pesquisar