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Aluguel tem aumento médio de 1,7%

Os contratos novos de locação na cidade de São Paulo sofreram em abril aumentos médios de 1,7% em relação aos valores negociados em março. No acumulado de 12 meses, a alta é de 11,4%, segundo a Pesquisa Mensal de Valores de Locação Residencial, indicador de relevância que apura dados sobre contratos novos. A análise mostra elevação nos valores negociados em virtude da escassez de oferta originada por longo período de evolução inferior à inflação. Nos últimos anos, a situação se inverteu com a constatação de redução da oferta diante da demanda.
Mas, para acompanhar o que ocorre no mercado de locação residencial em termos de valores é preciso levar em consideração pelo menos mais um indicador de variação de preços, de acordo com a fase do contrato. Um contrato em andamento com aniversário em abril último, por exemplo, foi reajustado conforme a evolução do indicador de preços eleito como parâmetro de correção, o IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), o mais utilizado. Provavelmente, ele tenha servido de base para corrigir contratos com aniversário no quarto mês do ano e pagamento no início de maio, com variação de 1,94%. Já os contratos com reajuste anual em maio terão aumento de 2,88%, segundo o mesmo índice.

Três dormitórios

O levantamento realizado pelo Secovi/SP (Sindicato d Habitação de São Paulo) mostra que unidades de três dormitórios registraram os acréscimos mais significativos em abril, de 2,5%. Moradias de dois quartos tiveram comportamento semelhante ao da média observada no estudo sobre o mercado de locação (1,8%), enquanto as habitações de um dormitório apresentaram menor elevação no mês, 1% em comparação aos aluguéis de março.
Os dados da pesquisa são produzidos pelo sindicato desde 1998 e objetivam fornecer dados para acompanhar o desempenho dos aluguéis na cidade. O estudo disponibiliza as informações por valores por metro quadrado (área privativa de apartamentos e área construída de casas e sobrados). Estão organizados em oito grandes regiões: Centro; Norte; Leste (dividida em duas zonas: a que corresponde à área do Tatuapé à Mooca; zona B – outros bairros dessa área geográfica, como Penha, São Miguel Paulista etc.); Oeste (segmentada em duas: zona A – Perdizes, Sumaré, Pinheiros e vizinhanças; zona B – bairros como Butantã, Jaguaré); Sul (dividida em duas sub-regiões: zona A – Jardins, Moema, Campo Belo, Vila Mariana, dentre outros; zona B – bairros como Campo Limpo, Ipiranga etc).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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