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Aluguel deve ser de até 30% da renda

Claro que, para alugar um imóvel, o consumidor deve procurar uma faixa de valor que caiba no orçamento familiar. Mas o importante é que ele não deve só pensar no valor do aluguel em si. É preciso incluir também nessa conta o condomínio e as taxas, como o IPTU.
O recomendado é que o total não seja superior a 30% da renda mensal da família. “Esse é o limite ideal para que o inquilino possa pagar as despesas da locação nos 30 meses do contrato”, afirma Roseli Hernandes, diretora comercial da Lello Imóveis.
Segundo Roseli, hoje o custo do aluguel residencial varia de 0,4% a 0,8% do valor do imóvel. “Esse percentual é compatível com a realidade do mercado. Antes, a locação era calculada sobre 1% do valor da propriedade”, diz.
Vários fatores influenciam no preço dos aluguéis: localização, estado de conservação, proximidade de transporte público, mercado imobiliário aquecido e, principalmente, a relação entre oferta e procura.
“Há uma grande procura pela locação. Essa procura tem sido três vezes maior do que a compra de um novo”, afirma Roseli Hernandes.
É preciso pesquisar preços do aluguel em imóveis na região de interesse
O futuro inquilino deve negociar e pedir desconto. Segundo Mark Turnbull, diretor de Gestão Patrimonial e Locação do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), a negociação também é importante na hora de renovar o contrato de locação.
“Os proprietários podem até querer cobrar mais, mas o inquilino deve mostrar que manter um bom pagador com um reajuste que esteja de acordo com as duas partes pode ser um bom negócio”, diz Turnbull.
Fazer uma inspeção e checar as condições físicas do imóvel também é necessário. Verifique paredes, instalação hidráulica e elétrica. Todas as características do imóvel devem ser anotadas na vistoria quando o contrato de locação é assinado.
Também visite a vizinhança para saber se o imóvel está bem localizado com serviços, comércio e transportes por perto.
Na avaliação de analistas, os aluguéis têm sido reajustados dentro da realidade. “Os mercados de compra e venda de usados e de locação são dinâmicos, sujeitos a oscilações bruscas de um mês para outro, mas no médio e longo prazo se percebe um movimento de ajuste de preços e aluguéis, com a eliminação de exageros e excessos”, diz José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP).
Segundo pesquisa do Creci-SP, divulgada em fevereiro, o valor médio dos aluguéis residenciais cobrados no Estado de São Paulo foi de R$ 800. Foram ouvidas, na pesquisa, imobiliárias de 37 cidades do Estado.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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