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Alta nos preços para população de baixa renda é de 7,33% em 2010

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A inflação percebida pelas famílias de baixa renda subiu 0,86% em dezembro, segundo o IPC -C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1) medido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Com isso, o indicador acumulou alta de 7,33% em 2010. O IPC-C1, que mede o impacto da variação de preços entre famílias com renda mensal de 1 a 2,5 salários mínimos, ficou muito acima do resultado de 2009, quando registrou alta de preços de 3,69%. Em 2008, o índice havia ficado em 7,37%.
A FGV revelou que as famílias de baixa renda sentiram mais o peso da inflação que os estratos mais abastados.
O IPC-BR (Índice de Preços ao Consumidor – Brasil), que mede a inflação média apurada entre famílias com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, encerrou 2010 em 6,24%.
Em dezembro do ano passado, o IPC-BR registrou variação de 0,72%.
Segundo a FGV, quatro das sete classes de despesa que compõem o IPC-C1 apresentaram desaceleração na alta dos preços.
É o caso de Alimentação (de 2,62% para 1,43%), Transportes (de 0,57% para 0,13%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,34% para 0,02%) e Habitação (de 0,38% para 0,35%).
Contribuíram para estes movimentos carnes bovinas (de 9,92% para 1,21%), tarifa de ônibus urbano (de 0,62% para 0,12%), excursão e tour (de 1,33% para -5,95%) e tarifa de eletricidade residencial (de 0,40% para -0,06%).
Em contrapartida, os grupos Vestuário (de 0,75% para 1,42%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,26% para 0,73%) e Despesas Diversas (de 0,41% para 0,59%) apresentaram alta.
As principais influências partiram de roupas (de 0,97% para 1,63%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,37% para 1,37%) e cerveja (de 2,15% para 4,70%).
Na última semana, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) – inflação oficial utilizada pelo governo – fechou 2010 em 5,91%, 1,41 ponto percentual acima do centro da meta do governo, que era de 4,5%.
Esta foi a maior taxa anual desde 2004, quando o índice foi de 7,6%, segundo informou nesta sexta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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