A tendência foi puxada pelo setor de hiper e supermercados, que sofre os efeitos negativos da alta dos preços dos alimentos revela a Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em junho, as vendas haviam subido 11,3% e encerraram o primeiro semestre com alta de 9,9%. No acumulado de janeiro a julho, a expansão ficou em 9,7%. Na taxa livre de influências sazonais, o crescimento do comércio foi de 0,5% de junho para julho.
Segundo Reinaldo Pereira, economista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, o repique de preços dos alimentos já afeta o desempenho do setor de hiper e supermercados e demais lojas de alimentos e bebidas. O ritmo de expansão das vendas desse ramo caiu de 8,2% em junho para 4,6% em julho.
“O aumento dos alimentos pode ter contribuído para uma desaceleração das vendas”, disse Pereira.
Outros fatores negativos foram a acomodação da taxa de desemprego e a perda de fôlego do rendimento e da massa salarial em julho, segundo o IBGE.
De janeiro a julho, os alimentos subiram 5,28% -acima do IPCA no período (2,32%). Em agosto, a tendência se amplificou e a alta do grupo alimentação e bebidas chegou a 1,59% num único mês.
“Não há não dúvida de que o setor de supermercados sofre o reflexo da alta de preços dos alimentos”, assinalou.
Alta de alimentos já afeta vendas de supermercados
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
Compartilhe:
Qual sua opinião? Deixe seu comentário
Notícias Recentes
Desemprego sobe a 7,8% no trimestre terminado em fevereiro, diz IBGE
28 de março de 2024
Desenrola Brasil é prorrogado; veja como renegociar sua dívida
28 de março de 2024
Alta da renda tira 20 milhões de situação de insegurança alimentar
28 de março de 2024
Manifestação reúne centenas de motoristas
27 de março de 2024
Navegistic Navalshore Amazônia terá quase 100 expositores
27 de março de 2024
O que faz um Pai de Santo? Saiba tudo!
27 de março de 2024