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Alpina vai concluir investimento de R$ 20 mi

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Com o objetivo de ampliar o leque de clientes no mercado local, o grupo paulista Alpina S/A está trazendo para a cidade novos produtos e serviços focados na área de meio-ambiente, como soluções para o tratamento de efluentes por exemplo. Até o final de 2008, o grupo composto por nove empresas deve completar um investimento de R$ 20 milhões, de um período de seis anos, para instalação completa da companhia em Manaus, considerada seu próximo nicho de mercado.
No Amazonas, a Alpina atua desde o ano 2000 por meio de sua subsidiária, a joint-venture Alpina Briggs, associação estratégica entre a companhia nacional e a suíça Briggs, referência mundial em tecnologia para prestação de serviço em derramamento de óleo. Segundo o gerente regional da Alpina Briggs, Paulo Moisés, Manaus responde por 30% na estrutura da empresa na prestação de serviços de resposta a emergências, setor já consolidado na região.
“Hoje trabalhamos na administração do CDA (Centro de Defesa Ambiental) da Petrobras, atuando em acidentes com derramamento de óleo. Uma vez que viemos para ficar, estamos trazendo outros produtos para o mercado a fim de aumentar nosso leque de clientes”, afirmou o Paulo Moisés.

Drenagem oleosa

Entre as principais novidades estão os separadores de água e óleo, que são indicados para a drenagem oleosa de postos de serviços, lavagem de veículos, lubrificação de motores, além de limpeza de peças e equipamentos. “Entre os clientes potenciais estão postos de gasolina, oficinas mecânicas, montadoras, metalúrgicas, indústrias petroquímicas, distribuidoras de petróleo, portos e estaleiros e estações de tratamento de efluentes”, avaliou o gerente.
O modelo de separador mais simples, o SPR 800, que é capaz de tratar até 800 litros de efluentes por hora, custa cerca de R$ 2.000 na fábrica. “O produto é ideal para postos de gasolina, por exemplo, e para os lava-jatos, pois a água volta para o meio-ambiente com mistura oleosa dentro do padrão permitido pela legislação”, garantiu Moisés.

Sistema permite reutilização

A Alpina também apresentou um sistema de tratamento de esgoto, o DBR (Disco Biológico Rotativo), desenvolvido para atender sozinho, ou em conjunto com outros sistemas de tratamento, a qualquer tipo de efluente que contenha carga orgânica quer de origem doméstica quer de origem industrial.
Segundo Paulo Moisés, o baixo custo de investimento e manutenção, a pequena área de implantação e a ausência de odor, tornam o DBR uma boa alternativa para utilização em indústrias, condomínios e hotéis. A vantagem do DBR, de acordo com o gestor, é a possibilidade de reutilização da água no uso industrial, como em limpeza e irrigação, não servindo, porém, para o consumo humano.
O gerente regional da Alpina Briggs não soube precisar o quanto a empresa deverá faturar com os investimentos, mas garantiu que com a prestação de novos serviços na cidade e a venda de produtos, o quadro de funcionários deverá dobrar no período de um ano. Atualmente, a companhia possui 90 trabalhadores efetivos na cidade. “Estamos na expectativa de bons negócios”, ressaltou.

Banheiro ecológico

Conhecido como banheiro ecológico, O DBR Mobil é um equipamento que economiza água, energia e é ecologicamente correto. O projeto foi desenvolvido com o propósito de ser utilizado em canteiro de obras, eventos culturais e esportivos, condomínios, hotéis de selva, entre outros.
As cabines estão integradas a um sistema que trata o esgoto no local, passando inclusive por sistemas de desinfecção e filtração. O processo completo dura, em média, duas horas, e tem as vantagens de não precisar ser esgotado periodicamente por caminhões limpa-fossa e a limpeza é feita com descargas que reutilizam a água tratada no próprio sistema.
“Com os banheiros ecológicos, queremos atender o mercado local de grandes eventos”, disse o gerente regional da Alpina Briggs. “Além disso, em 2008 os barcos da Amazônia deverão tratar o seu esgoto, e queremos estar prep

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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