Os dados sobre o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) foram divulgados na quarta-feira pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
O resultado divulgado ontem é o maior desde fevereiro de 2003, quando houve alta de 0,89%. Os preços dos alimentos mais uma vez pressionaram o índice. O IPA (Índice de Preços por Atacado) foi o componente do índice que puxou a inflação para cima no período, com alta de 1,19% (na primeira leitura de agosto, a leitura havia sido de alta de 0,29%).
Os preços do grupo Matérias-Primas Brutas, que fazem parte do IPA, subiram de 1,13% no início de agosto para 3,73% na primeira leitura de setembro, com destaque para soja em grão (de -1,74% para 6,19%), milho em grão (de 1,85% para 10,99%) e leite “in natura” (de 2,88% para 5,73%).
Em baixa ficaram os preços dos itens: bovinos (3,82% para 0,92%), mandioca (10,80% para 2,61%) e tomate (12,56% para -9,89%). O índice de Bens Finais teve sua taxa elevada de 0,04% na primeira leitura de agosto para 0,56% na abertura deste mês, com destaque para o subgrupo alimentos processados (de 1,19% para 2,34%). Os preços dos Bens Intermediários subiram de 0,03% para 0,26%, com a alta no subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de -0,22% para 0,38%).
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) recuou para ligeira alta de 0,05% na primeira prévia deste mês, contra 0,14% na mesma comparação com agosto. O grupo Alimentação teve a maior participação na baixa, com variação de 0,25% (contra 0,54% há um mês). Os destaques foram laticínios (5,29% para 2,48%) e carnes bovinas (2,31% para 0,88%).
Alimentos mantêm pressão e IGP-M sobe 0,8% na 1ª prévia de agosto
Redação
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