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Agricultores gregos mantêm protesto por ajuda financeira

Agricultores da Grécia continuam exigindo ajuda financeira do endividado governo do país e há dez dias mantêm estradas e postos de fronteira bloqueados. Eles pedem preços mais altos para seus produtos. De acordo com o presidente da câmara de comércio e indústria de Atenas, Costas Michalos, já estão faltando mercadorias em lojas e mercados, de modo que a ação dos produtores custa mais de 20 milhões de euros por dia (US$ 28 milhões).
Depois de pesadas nevascas na manhã da última quinta-feira, 28, os produtores chegaram a liberar algumas estradas e postos na fronteira com a Bulgária, em Promachona. No entanto, ameaçaram voltar a bloquear a fronteira. No início da semana, os sindicatos rejeitaram um convite da ministra de Desenvolvimento Rural e Alimentação, Katerina Batzelis, para discutir o problema enquanto o governo socialista tenta resolver divisões políticas internas.
O recém-eleito governo, que atualmente trabalha para corrigir a difícil situação econômica do país sob pressão de Bruxelas, afirmou diversas vezes que não poderia atender às demandas financeiras dos agricultores. A Grécia está em recessão e passa por grave crise, quando a dívida constitui 113% do Produto Interno Bruto (PIB). Entretanto, a ministra Batzelis anunciou medidas institucionais para resolver problemas crônicos da agricultura grega e prometeu acelerar o pagamento de subvenções europeias.
Os grupos de produtores começaram a bloquear estradas e fronteiras na região central de Tessália e na Macedônia, no dia 18, além da Trácia nas regiões norte e nordeste. No ano passado protestaram por motivos semelhantes e promoveram bloqueios durante duas semanas. Na ocasião, o governo conservador liberou algumas centenas de euros em ajuda ao setor agrícola. Mas ontem reguladores da Europa anunciaram que abririam inquérito sobre essa ajuda, suspeitando que Atenas subsidiou ilegalmente os agricultores.
As informações são da Dow Jones.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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