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Aécio faz coro com Campos sobre ‘casuísmo’ do governo

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez coro com o governador Eduardo Campos (PSB-PE) ao chamar de “casuística” a ação do governo no Congresso para dificultar a ação de novos partidos. Aécio e Campos são pré-candidatos à Presidência da República. O mineiro é opositor do governo, e o pernambucano, embora ainda esteja na base de apoio da presidente Dilma Rousseff, procura cada vez mais se desgarrar dela.
Projeto aprovado na Câmara dos Deputados nesta semana sob pressão do Planalto restringe o acesso de novos partidos ao fundo partidário e ao tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV. A proposta seguiu para o Senado.
“O governo deu uma demonstração de grande receio com o processo eleitoral. Poucas vezes se viu o governo agir de forma tão casuística, tão dura no processo legislativo”, disse Aécio, referindo-se ao que chamou de “ação truculenta” do Planalto na votação. Anteontem, Campos havia expressado a mesma opinião. “É um casuísmo lamentável”, disse.
Aécio defende que as novas siglas sejam favorecidas com tempo de TV e recursos do fundo partidário tal como ocorreu com o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab (SP), criado “sob o guarda-chuva e estimulado pelo governo”.
O tucano vai defender também no Congresso o direito da Rede Sustentabilidade, partido que a também pré-candidata a presidente, Marina Silva, tenta criar. Nos próximos dias eles devem conversar.
Outro novo partido, a MD, resultado da fusão do PPS com o PMN, tende a se distanciar do PSDB. O deputado Roberto Freire, que deve presidir a nova sigla, já disse que a legenda pode apoiar Campos.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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