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Ações de executivos alteradas

Ações de executivos alteradas

A crise desencadeada pela Covid-19 interferiu em sistemas operacionais inteiros, levando líderes a reverem, rapidamente, seus processos de operação. A pesquisa “Real-time Intelligence and the Future of Supply Chains”, da Orange Business Services, entrevistou líderes executivos de 320 empresas de 18 países, entre agosto e outubro de 2020. Com foco nos setores de manufatura, transporte e logística, ela revelou que a crise global mudou drasticamente as atitudes dos executivos em relação ao risco. Cerca de 83% dos entrevistados disseram estar mais conscientes dos riscos da cadeia de suprimentos, como escassez de matéria-prima, paralisações de fabricação ou bloqueios de transporte, do que há 12 meses.

Entretanto, a tomada de consciência é consequência do impacto causado pela pandemia na cadeia de suprimento. Segundo o estudo, as cadeias de suprimentos em 40% das corporações multinacionais foram incapazes de lidar com a crise criada pela pandemia.

Segundo o estudo, a pandemia acordou os líderes e os fez perceber que precisam de mais velocidade, agilidade e inovação para lidar com as mudanças. Construir resiliência e sustentabilidade nas cadeias de suprimentos por meio da digitalização e insights de dados em tempo real é uma prioridade para as estratégias de transformação e é essencial para a sobrevivência de muitas empresas, diz o relatório.

Quase oito em cada dez entrevistados dizem que aceleraram suas estratégias de cadeia de suprimentos digital. Além disso, quase 50% das empresas pesquisadas disseram que agora estão analisando a revisão das estratégias de aquisição e gestão de riscos nos próximos dois anos. Outro destaque é a automação, que deve crescer devido à necessidade de lidar com os níveis de demanda que mudam rapidamente. Atualmente, 42% das empresas pesquisadas estão usando automação para gerenciar riscos, e isso deve dobrar nos próximos dois anos, segundo o estudo.

Dois em cada cinco entrevistados na pesquisa disseram que sua cadeia de suprimentos não conseguiu lidar com o auge da crise. Capacitadores tecnológicos, incluindo IA (inteligência artificial), nuvem, 5G e analytics de big data, desempenharão papéis importantes no fortalecimento das cadeias de suprimentos, por meio de planejamento e execução aprimorados. A coleta e o compartilhamento de dados em tempo real melhoram a eficiência e a visibilidade em toda a cadeia de suprimentos, ao mesmo tempo que oferecem suporte ao relacionamento entre fornecedores e fabricantes para uma tomada de decisão inteligente, diz o relatório.

“A emergência global de saúde fez com que as organizações aceitassem a fragilidade de seus ecossistemas. Lacunas críticas devem ser preenchidas para garantir visibilidade ponta a ponta em uma escala global e minimizar o risco para o negócio. As tecnologias e recursos digitais são a chave para permitir que as empresas e seus parceiros reinventem sua cadeia de suprimentos com segurança”, disse Kristof Symons, vice-presidente executivo internacional da Orange Business Services. “A digitalização e a coleta de dados também serão os principais capacitadores para se tornar mais sustentável e economizar custos, bem como o planeta”, acrescentou Symons.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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