Além das empresas de transporte de cargas, os entraves fiscais no Estado estão causando transtornos também para os setores industrial e comercial. Por esse motivo, o primeiro-secretário afirmou que a entidade uniu forças à ACA (Associação Comercial do Amazonas) para tentar reverter a situação.
“Já realizamos mais de 20 reuniões com representantes da Suframa. Mas, até agora não avançamos, ou seja, não conseguimos nenhum efeito prático”, afirmou Raimundo Neto,.
Segundo o representante do Sectam, as reuniões foram feitas com o coordenador geral da CGMEC (Coordenação Geral de Controle de Mercadoria e Cadastro) da Suframa, João Paiva.
Custos
onerados
O presidente da ACA, José Azevedo, explicou que o atraso na liberação de cargas onera o custo do frete de mercadoria, dificultando a atividade comercial. “O consumidor será a parte lesada. Ele vai arcar com o ônus, pois com certeza haverá o repasse com esses gastos adicionais”, afirmou.
De acordo com o executivo, diversas reuniões foram realizadas entre o Sectam e a autarquia federal na tentativa de melhorar o processo de liberação de cargas das empresas transportadoras de mercadorias, mas os encontros não apresentaram resultados concretos até o presente momento.
Unificar
procedimentos
Azevedo comentou que a principal proposta é unificar os procedimentos da Suframa e da Sefaz (Secretaria de Estado da Fazenda), alcançando agilidade no sistema e diminuição dos custos. “Nossa idéia é diminuir a burocracia, mas sem desmerecer a segurança empresarial”. De acordo com o dirigente, atualmente a ACA junto com outras instituições representantes do comércio e da indústria trabalham na elaboração de um documento com essa solicitação, que será enviado aos dirigentes das duas instituições. “Com esse problema, a Suframa está na contramão do seu principal objetivo, que é promover o desenvolvimento da região”, criticou.