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Abner Teixeira avança para as semifinais de boxe nas Olimpíadas

O Brasil já tem medalha garantida no boxe. Isso porque Abner Teixeira avançou para a semifinal e, como não há disputa pelo terceiro lugar, se não ganhar o ouro ou a prata, já tem o bronze. O terceiro-sargento do Exército faz parte do Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas e integra o Bolsa Atleta, programa de patrocínio individual do Governo Federal. O pugilista é medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, e heptacampeão brasileiro. 

Nesta sexta-feira (30), Abner derrotou o jordaniano Hussein Ishaish nas quartas de final dos pesos pesados. A próxima disputa ocorre no dia 3 de agosto contra o cubano Julio César La Cruz, atual campeão olímpico. 

E Abner promete dar de tudo nessa luta para disputar o primeiro lugar no pódio. “Não tem tranquilidade. É guerra”, disse. O boxeador disse que contou com muito apoio para chegar onde está na carreira e que começou participando de um projeto social. “Eu tive boas pessoas na minha vida que me ajudaram a chegar aqui. Então nada foi sozinho”, afirmou. “Eu fui para o Exército ser militar, o que gerou mais ajuda”. 

O boxe recebeu repasse direto via Bolsa Atleta de R$ 6 milhões no ciclo Rio – Tóquio, investimento que se reverteu na concessão de 431 bolsas. O programa contempla seis dos sete integrantes da equipe brasileira nos Jogos Olímpicos no Japão.

Atletismo

Já iniciaram as competições de atletismo nos Jogos Olímpicos. O Brasil tem 52 representantes na modalidade e 49 deles são integrantes do Bolsa Atleta.

Um deles é Alison Brendon Alves dos Santos, paulista de 21 anos, que recebe o Bolsa Pódio, principal categoria do Bolsa Atleta, voltada para quem se posicionou entre os 20 melhores do mundo em suas categorias. Também faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, pela Marinha do Brasil.

Alison estreou nos Jogos na noite dessa quinta-feira (29), no horário de Brasília, ao participar das eliminatórias dos 400m com barreiras no Estádio Olímpico do Japão. O recordista sul-americano completou a primeira série da prova em segundo lugar, com 48s42. Com a colocação, está classificado para as semifinais da prova, que ocorrem no domingo (1).

No ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio 2021, o atletismo recebeu quase R$ 43 milhões de repasses diretos via Bolsa Atleta, recursos que foram suficientes para a concessão de 1.935 bolsas.

Bolsa Atleta

O Bolsa Atleta faz parte do tripé formado ainda pela Lei das Loterias e Lei de Incentivo ao Esporte que tornam o Governo Federal no maior patrocinador esporte olímpico e paralímpico no país, com um investimento anual superior a R$ 750 milhões. 

Esse ano, o Bolsa Atleta contemplou 7.197 esportistas com um investimento de R$ 143,4 milhões e outros 274 pelo Bolsa Pódio com recursos de R$ 36,72 milhões.

Programa Atletas de Alto Rendimento 

O Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) das Forças Armas tem como objetivo fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. Atualmente, é integrado por 551 militares atletas em 30 modalidades. Os atletas militares contam com os benefícios da carreira militar como soldo, assistência médica, acompanhamento nutricional e de fisioterapeuta. Além de estruturas esportivas adequadas para treinamento em organizações militares.

Confira os atletas que já conquistaram medalhas

Skate

Kelvin Hoefler – o skatista conquistou a primeira medalha do Brasil em Tóquio, ao levar a prata na categoria street. O paulista de Itanhaém recebe o Bolsa Atleta na categoria Pódio, destinada aos que se posicionam entre os 20 melhores do mundo em sua modalidade.

Rayssa Mendes Leal – Rayssa Leal, a Fadinha, conquistou a medalha de prata, também no skate, na categoria street. A maranhense de apenas 13 anos tornou-se a brasileira mais jovem a receber uma medalha olímpica. É tão nova que não atende, ainda, os requisitos do Bolsa Atleta, que exige idade mínima de 14 anos para os patrocínios.

O skate foi integrado ao Bolsa Atleta a partir da inclusão da modalidade nas Olimpíadas e recebeu R$ 3,2 milhões para o ciclo. Com os recursos, foram concedidas 65 bolsas para atletas da modalidade

Judô

Daniel Cargnin – a medalha de bronze, foi conquistada pelo judoca gaúcho de 23 anos na categoria peso meio-leve, até 66 kg. O 3º Sargento da Marinha Daniel Cargnin é o primeiro militar atleta a subir no pódio nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão. Ele integra o Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas e também recebe o Bolsa Atleta na categoria Pódio. 

Mayra Aguiar – a gaúcha conquistou uma medalha de bronze na categoria meio-pesado, de até 78 kg, no judô. É a terceira medalha seguida em Jogos Olímpicos, depois dos bronzes em Londres 2012 e Rio 2016. Com isso, a judoca se torna a primeira mulher brasileira a conquistar três medalhas olímpicas em uma modalidade individual. Integra o Bolsa Pódio.

O judô é o esporte individual que mais rendeu medalhas ao Brasil na história dos Jogos Olímpicos. São 23, com quatro de ouro, três de prata e 16 de bronze. Para Tóquio, a delegação brasileira conta com 13 esportistas, sendo que 11 fazem parte do Bolsa Atleta. No ciclo Rio–Tóquio, o judô brasileiro recebeu investimento direto, via Bolsa Atleta, de R$ 16,2 milhões para concessão de 1.056 bolsas para praticantes do esporte..

Natação

Fernando Scheffer –  o terceiro-sargento do Exército garantiu uma medalha de bronze para o Brasil e trouxe a natação de volta ao pódio olímpico. O gaúcho de 23 anos levou o bronze nos 200 metros livre. O nadador é mais um medalhista que tem o Bolsa Pódio e desde 2018 integra o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR), do Ministério da Defesa. A medalha de bronze dele é a primeira que o Brasil conquista na natação desde os Jogos de Londres, em 2012. E a primeira na prova desde a prata com Gustavo Borges, em Atlanta, em 1996.

No ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio 2021, a natação recebeu investimento do Bolsa Atleta, de R$ 23,7 milhões, utilizados para a concessão de 1.189 bolsas. Dos 26 nadadores em Tóquio, 25 estão atualmente ligados ao programa de patrocínio individual do Governo Federal.

Surfe

Ítalo Ferreira – com 27 anos, vindo de Baía de Formosa (RN), conquistou a primeira medalhada de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O atleta recebe o Bolsa Pódio, a principal categoria do Bolsa Atleta. Ítalo Ferreira entra para a história como primeiro campeão olímpico do surfe já que a modalidade estreou nessa edição das Olimpíadas.

Com a inclusão do surfe no programa dos Jogos, a modalidade passou a integrar o Bolsa Atleta. Nesse ciclo, o investimento direto na modalidade foi de R$ 1,4 milhão, valor suficiente para a concessão de 56 bolsas para praticantes do surfe.

Ginástica Artística

Rebeca Andrade – conquistou a prata, a primeira medalha na história da ginástica feminina ao garantir a prata durante a competição. A ginasta recebe a Bolsa Pódio do Governo Federal, principal categoria do Bolsa Atleta voltada para atletas que se posicionam entre os 20 melhores do mundo em suas categorias. Na disputa, Rebeca passou pelas quatro etapas da ginástica artística: salto, barras assimétricas, trave e solo.

Foto/Destaque: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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