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60% dos candidatos lucram na eleição

Cerca de 60% dos candidatos a prefeito nas eleições 2012 fecharam as contas eleitorais com saldo positivo e estão livres de dívidas eleitorais. Seis em cada dez gastaram na campanha menos do que receberam em doações e vão precisar devolver o excedente para o diretório local do partido, seguindo determinações da legislação eleitoral.
A economia total, contudo, não foi alta e fechou em R$ 5,4 milhões. O valor é apenas um quinto da dívida acumulada pelo maior devedor, Fernando Haddad (PT). A explicação para isso é que 88% dos candidatos que não se endividaram deixaram na conta R$ 100 ou menos. É o caso de José Serra, por exemplo, que gastou R$ 2 a menos do que arrecadou. Outros 72 economizaram no mínimo R$ 10 mil, sendo 11 acima de R$ 100 mil.
A maior sobra foi da candidata à Prefeitura de Londrina (PR) Márcia Helena Carvalho Lopes, filiada ao PT e ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no segundo governo Lula. Ficaram nos cofres da campanha R$ 582 mil. Com menos de 15% dos votos válidos, Márcia Lopes foi derrotada no 1.º turno.
Além dela, Arthur Virgílio está na lista dos que tiveram um saldo positivo de mais de R$ 100 mil. Eleito prefeito em Manaus pelo PSDB, ele deixou de gastar R$ 172 mil do valor obtido pela sua campanha.
Um terço dos candidatos gastou exatamente aquilo que arrecadou e fechou a conta de campanha no zero. São 4 mil concorrentes que foram cirúrgicos nas despesas. É o caso do prefeito eleito em Belém, Zenaldo Coutinho, do PSDB. Ele arrecadou R$ 21.114.786 e gastou exatamente o mesmo valor na campanha.

Prazo para justificar termina neste mês

Para quem não votou no segundo turno, o prazo para justificar a ausência encerra no dia 27 deste mês. Para os ausentes no primeiro turno do pleito, o prazo acabou nesta quinta-feira.
Esta é a segunda chance que o eleitor que não votou neste ano tem para justificar sua ausência. A primeira oportunidade foi no dia da eleição, quando o eleitor que não estava no seu domicílio eleitoral podia justificar a ausência, entregando o formulário em qualquer seção eleitoral. Quem fez essa justificativa não precisa fazer outra agora, mas quem não fez deve providenciá-la.
Para justificar por que não votou, o eleitor deve comprovar as razões da ausência, tendo em vista que o voto é obrigatório. Se o eleitor estava doente, deve apresentar um atestado médico. Se estava viajando, por exemplo, deve comprovar com o bilhete da passagem. No caso de viagem para o exterior o prazo é de 30 dias após o retorno ao Brasil. A justificativa pode ser feita com o comprovante de passagem ou carimbo no passaporte.
Impedido
O eleitor que deixar de votar três vezes consecutivas terá o título cancelado e sem o título de eleitor fica impedido de realizar concurso público, assumir cargo público, tirar o CPF, apresentar a declaração de imposto de renda, tirar o passaporte e se matricular em instituição de ensino público. No Brasil, o voto é obrigatório para os cidadãos de 18 a 70 anos e facultativo para analfabetos, maiores de 70 anos e jovens com idade entre 16 e 18 anos.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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