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2021: alvíssaras de um natal de luz

José Fernando Pereira da Silva
Assessor Econômico
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Os eleitores que foram as urnas em 2018 levavam consigo a esperança que a única solução viável para o Brasil, seria a adoção de um sistema de governo, que rompesse com o “status quo” e fundasse um modelo econômico baseado na Teoria do Liberalismo Econômico, fortalecendo o mercado e as relações de trocas sem deterioração nessas relações, já começam a elevar suas autoestimas. 

Felizmente, triunfou o racionalismo e assim, com muito sucesso, buscaram-se no fortalecimento da economia de mercado os caminhos do crescimento sustentável.

Contrariando algumas correntes de pensamento, a Política Econômica do Governo Federal de equilíbrio nas Contas Públicas, Balança Comercial positiva, combate à inflação e estímulos às exportações, há pouco bastante criticada, dentro e fora do governo, começa dar sinais positivos, sinalizando no curto e médio prazos a retomada do crescimento, em todos os segmentos, liderados pelo setor de comércio e serviços, que representa hoje mais de 70% do PIB brasileiro.

Aqui no Amazonas, a situação não é diferente, onde podemos constatar nas projeções do IBGE e no comportamento da arrecadação estadual, que sinaliza um crescimento em relação ao ano anterior na ordem de 7%, contra 2,7% em 2020.  Ainda baseado nessas pesquisas, os principais fatores que influenciaram esse crescimento: o reaquecimento da economia, puxado pelo setor de Comércio e Serviços e o efeito financeiro de curto prazo decorrente da expansão do crédito adotada pelo Governo Federal, entre outros.

Assim, diante dessas evidências, as atividades econômicas na Zona Franca, continuarão em franca expansão, propiciando, em conseqüência, elevação na oferta de  empregos, geração de renda e impostos.

A partir do segundo semestre, os empresários confiantes neste cenário alvissareiro já estão providenciando a reposição de estoques com vistas ao período mais dinâmico para o comércio, ou seja, as vendas de final de ano.

Alguns empresários asseguram que, o que está acontecendo agora, prende-se ao mérito do atual governo em endossar a Política Econômica Liberal, com alguns ajustes, o que consolidou toda atividade industrial e de serviços em Manaus, trazendo em consequência mudanças significativas na tecnologia de processo industrial, o que já vinha acontecendo desde a fase da abertura econômica na década de 90.

Segundo informações colhidas junto a ELETROS, entidade que congrega empresas do segmento eletroeletrônico instaladas no Polo Industrial de Manaus, as projeções para este ano e anos seguintes são bastante alvissareiras, marcadas pela difusão dos níveis de produção industrial, deste ano, que com certeza se estenderão para os outros segmentos.

Da mesma forma, o setor comercial comemora seus bons números. Talvez fosse a hora de o segmento empreender alguma promoção a exemplo dos outros anos, aproveitando os inúmeros eventos que ainda ocorrerão até o final do ano, o que torna a cidade de Manaus, um dos principais polos de eventos em nosso País.

Sem dúvidas, embora ainda de forma acanhada, podemos dizer que a população de mais baixa renda foi beneficiada, conforme os indicadores de vendas traduzidos na alta comercialização de bens duráveis a exemplo de fogões, geladeiras, televisores, cujo crescimento está acima de 30% em relação ao ano anterior.

Os demais segmentos como alimentação, vestuário e calçados, artigos de higiene e limpeza, também estão revelando bons índices de crescimento, o que prova de maneira inconteste, que o aquecimento da demanda e a consequente elevação nos níveis de produção e vendas são uma decorrência de uma demanda reprimida pelos duros meses de paralisação das atividades.

Por essas razões, podemos dizer que o Natal de 2021, graças à inclusão social de parte da população que estava à margem, a volta da normalidade com a cobertura de vacinação de nossa população, reafirmamos nossa confiança na recuperação sustentável de nossa economia.

Foto/Destaque: Divulgação

Fecomércio

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