8 de novembro de 2024

Startup produz alimentos funcionais com ativos da Amazônia desidratados e foca na saúde do consumidor   

Com a proposta de ‘valorizar e tornar os produtos amazônicos funcionais’, a startup Terramazonia Superplants atua na comercialização de itens alimentícios e formulações à base de frutos e sementes encontrados na Amazônia, como o açaí, o guaraná e a castanha.

A empresa foi constituída em 2014 pelo farmacêutico graduado pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e doutor em farmácia pela Universidade de São Paulo (USP) Emerson Silva Lima (foto), o qual menciona que as primeiras pesquisas com os ativos amazônicos iniciaram em 2004 – período em que também atua como professor da universidade. Segundo o empreendedor, a idealização da empresa nasceu através de uma inquietação sobre as potencialidades socioeconômicas da Amazônia.

“A gente sempre viu a necessidade de agregar valor com o que a gente tem na região. Então, isso é uma coisa que sempre me incomodou, o fato de a gente não conseguir desenvolver a região da forma que ela merece. Uma das formas que eu vislumbrei para favorecer esse desenvolvimento foi através de uma empresa que pudesse explorar, no bom sentido, esses insumos regionais, agregando valor a eles, além de valorizar as pessoas que fazem a produção desses insumos, após os coletarem da natureza. Então, para mim, é uma mola importante, que me ajudou e me inspirou a pensar a Terramazonia”, explica.

Dentre outros itens, como os blends funcionais e os óleos especiais, o catálogo da Terramazonia contempla linhas de produtos focados no auxílio ao emagrecimento saudável e aos cuidados com a saúde corpórea, como a intestinal e a sexual. Inserida em uma incubadora, a área fabril atual da Terramazonia Superplants possui cerca de 200 metros quadrados. No local, são recebidas as matérias-primas e ocorre a realização dos processos seguintes, como a desidratação, formulação e o preparo dos itens, como descreve Emerson.

“Após processados, esses produtos são comercializados na forma de desidratados, como ingrediente único ou misturas. São blends que têm uma funcionalidade. Por exemplo, um produto para imunidade, um energético, um para aumento de testosterona e outro para relaxamento. Então, são várias fórmulas que utilizam algum ativo amazônico”.

De acordo com o fundador da startup, neste ano, cerca de sete mil itens já foram vendidos, sendo as formulações à base do açaí o carro-chefe da marca. “É o nosso principal produto e que tem nos dados os maiores resultados, tanto na forma de produto final ao consumidor como em ingrediente para outras indústrias”, comenta.

Um diferencial da empresa é a ausência de glúten ou lactose nas composições dos produtos, atendendo a demanda de mercado. “O consumidor quer um produto mais limpo e saudável. Então, nós nos motivamos a trabalhar com uma linha na nossa fábrica. Isso é muito baseado no que a gente tem visto como ações importantes das marcas. A gente não se rotula como uma marca vegana pela restrição, porém, quase todos os nossos produtos são veganos”, conclui.

(FOTO)

Motorista de app cria a ‘capinha de pregos’ e protege celular de roubo

Dizem que brasileiro deveria ser estudado pela NASA, pois, a criatividade do povo brasileiro é algo fora do comum. E é mesmo! Dessa vez, um motorista de aplicativo em São Paulo encontrou uma forma bem inovativa para proteger o aparelho celular de roubos, e a invenção do rapaz bombou nas redes sociais. Ele criou uma capinha de pregos que acomoda o telefone celular e evita que o aparelho seja roubado. A ideia, meio amadora, tem sua importância. Somente em 2022, conforme dados oficiais dos boletins de ocorrência disponíveis no site da Transparência da Secretaria da Segurança Pública (SSP), a capital de São Paulo registrou mais de 200 mil ocorrências de roubos e furtos de celulares, o que correspondente um caso a cada três minutos. Resolvido o problema do roubo só não pode guardar o celular no bolso!

Foodtech usa inteligência artificial para preparar sandubas e já analisa expansão

Essa vem lá de Curitiba, no Paraná: uma hamburgueria – criada no início de 2023 – resolveu inovar e desenvolveu o que chamou de ‘chapeiro robô’. Trata-se de uma máquina que utiliza inteligência artificial para preparar os sanduíches milimetricamente perfeitos. De acordo com o CEO e sócio-fundador da Rob´s Burguer & Chickens, Fábio Cardoso, o objetivo dessa utilização não é substituir a mão de obra humana, mas, aproveitá-la para outras áreas, já que a máquina faz o trabalho pesado. Para montar a foodtech, o investimento inicial chegou aos R$ 2,5 milhões e o sucesso tem sido tanto que o empresário recebeu propostas para expandir o negócio. Inclusive, ele acredita levar para outro nível a experiência do consumidor. Afinal, não é todo dia que um robô prepara a nossa refeição, né?!

Consumidor, que bebeu suco Maguary com ‘corpo estranho’, será indenizado

A Empresa Brasileira de Bebidas e Alimentos S/A. foi condenada pela 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal a pagar uma indenização de R$ 4 mil a um consumidor que encontrou um corpo estranho em uma bebida da marca Maguary. A empresa, responsável pelo suco, argumentou que seria preciso proceder uma perícia para verificar o ocorrido. Porém, o entendimento do colegiado foi o de que a simples presença do objeto estranho no líquido em questão causou danos morais ao consumidor, pois, representa risco à saúde humana. Além disso, outras provas, como vídeos e fotos comprovaram o ocorrido, dispensando a perícia.

Brasil é o país com maior vulnerabilidade a ataques cibernéticos da América Latina

De acordo com o relatório The State of Ransomware da Sophos, especializada em cibersegurança, ao longo de 2022, quase 70% das empresas brasileiras sofreram ataques de ‘ransomware’, que são crimes digitais nos quais hackers ‘sequestram’ dados e sistemas de companhias e órgãos públicos. Os dados são criptografados e os criminosos exigem resgate para devolvê-los. Já outro levantamento internacional, intitulado ‘Global DDoS Threat Intelligence’, realizado pela Netscout, especializada em soluções de cibersegurança, aponta que o Brasil é o maior alvo de ataques cibernéticos da América Latina. Mas o que pode ser feito para evitar os golpes?

A Head de Inovação e Transformação Digital do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT), Luana Lobão afirma que “ para proteção de dados, informações e a infraestrutura de rede das corporações está o uso de senhas consideradas fortes, a manutenção de software atualizado e a adesão dos colaboradores que atuam nesses setores às políticas de segurança corporativas”. Take care!

RÁPIDAS & BOAS

Na segunda-feira (9/10), a Universidade Nilton Lins inicia o curso preparatório para a 1ª fase do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). As aulas presenciais serão ministradas na sede da instituição no período noturno, de segunda a sexta-feira, das 18h30 às 21h30, e aos sábados das 8h às 18h. O curso finaliza no sábado (18/11). Para outras informações, basta entrar em contato pelos números  (92) 3643-2136/2006.

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Na terça-feira (17/10), acontece em São Paulo, de forma presencial, a 2ª edição do Construção Brasil, um evento gratuito que irá reunir grandes nomes em mais de quatro horas de painéis e apresentações. Para outras informações e inscrição, basta acessar o link (https://seniorconstrucaobrasil.com.br).

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Nos dias 18, 19 e 20/10, a partir das 20h, ocorrerá a 2ª Edição da Feira da Qualidade, organizada pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), por meio do Programa Qualidade Amazonas (PQA) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AM). A programação inclui assuntos como liderança, estratégia, investimentos e o futuro da tecnologia. O evento será na Plenária do Studio 5, bairro Japiim.

Cristina Monte

Cristina Monte é articulista do caderno de economia do Jornal do Commercio. Mantém artigos sobre comportamento, tecnologia, negócios.

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