Rumores já citam a chegada de um iPhone com tela dobrável há bastante tempo, mas é possível que a Apple lance um iPad como seu primeiro dispositivo de tela flexível. De acordo com analistas do CSS Insight, o formato mais compacto ainda representa um alto risco para a marca. “No momento não faz sentido para a Apple fazer um iPhone dobrável. Achamos que eles evitarão essa tendência e provavelmente serão mais cautelosos com um iPad dobrável”, afirmou o analista Ben Wood, em entrevista à CNBC.
A questão primordial da estratégia da Apple seria o preço do dispositivo. Entende-se que um celular dobrável precisaria ser bem mais caro que os iPhones atuais, para que um aparelho não roube o mercado do outro.
Portanto, seria uma lógica parecida com a realizada pela Samsung, em que os celulares das linhas Z Flip e Z Fold possuíam preços bem mais altos que seus equivalentes de tela rígida, algo que foi sendo equilibrado ao longo das gerações —até vermos Galaxy Z Flip 3 e Z Flip 4 com valores similares aos membros da série Galaxy S.
Até o momento não foram divulgados detalhes sobre este suposto iPad de tela dobrável. Entretanto, a expectativa é que ele venha como uma revolução no mercado dos tablets, com diferenciais em relação a concorrentes diretos, como a série Galaxy Tab S.
Apple não tem pressa para dobráveis
Informações divulgadas anteriormente pelo Display Supply Chain Consultants (DSCC) indicaram que a Apple entraria no mercado de celulares dobráveis apenas no ano de 2025 —portanto, o iPad com display flexível viria em algum momento dos próximos dois anos.
Entende-se que a marca não está com pressa para apresentar um dobrável, e prioriza o lançamento de um dispositivo mais completo e livre de falhas.
Além do smartphone e do tablet, a Apple também estaria com planos de apresentar um notebook de tela flexível, algo que já existe por meio de produtos da ASUS e Lenovo, por exemplo.
Os primeiros dispositivos dobráveis da Apple poderão trazer uma nova tecnologia de display, chamada Papel de Display Eletrônico (EPD, na sigla em inglês). Segundo o que diz o analista Ming-Chi Kuo, esta solução deve se tornar cada vez mais utilizada, por causa de sua eficiência energética mais alta.