“Comemoração dos 220 Anos do Nascimento do Duque de Caxias”: Legado de Coragem e Serviço à Nação Perdura nas Tropas da Amazônia”
O Exército Brasileiro, em conjunto com toda a nação brasileira, celebra e relembra, nesta semana, a grandiosa trajetória de seu Patrono, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias. A figura do “Pacificador”, como ficou conhecido, transcende o tempo e as gerações, erguendo-se como um farol de virtudes a serem admiradas e seguidas.
Neste ano, comemoramos 220 anos do nascimento de Caxias, cujo berço se encontrava na Vila do Porto da Estrela, atualmente município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Desde seus primeiros passos como Tenente, posto em que teve a honra de ser o primeiro porta-bandeira do Batalhão do Imperador, até suas ações como Comandante-Chefe do Exército do Sul durante a Guerra da Tríplice Aliança, Caxias personificou a coragem, a dedicação e a lealdade à Pátria.
No calor das batalhas pela independência, Caxias recebeu o título de Veterano da Independência, uma honra que ecoou em sua vida e norteou seus atos. Sua carreira militar foi marcada pela defesa implacável da disciplina e da legalidade, tornando-se um símbolo de coesão nacional. Por meio de sua liderança incontestável, pacificou conflitos internos, unindo irmãos brasileiros sob a bandeira da reconciliação e perdão. “Sigam-me os que forem brasileiros”, bradou ele, um apelo que ecoa ainda hoje nos corações dos verdadeiros soldados.
Além das fronteiras nacionais, Caxias também se destacou em conflitos externos. Suas estratégias geniais na Guerra da Tríplice Aliança são lembradas até os dias de hoje, e sua liderança na travessia da ponte sobre o arroio Itororó é um exemplo de bravura e determinação. Seu legado também se estende ao século XX, quando os “pracinhas” brasileiros lutaram pela liberdade na Segunda Guerra Mundial, demonstrando a continuidade do espírito de coragem e serviço à nação.
Hoje, o exemplo de Caxias reverbera nos desafios modernos que enfrentamos. Seu legado inspira os soldados da Amazônia a enfrentarem as “novas batalhas”, não apenas no “Braço Forte”, mas, também, por meio da “Mão Amiga”, em defesa das nossas riquezas, na preservação do meio socioambiental, na proteção de refugiados, na assistência a regiões afetadas por desastres naturais, entre outros tantos. O Exército Brasileiro na Amazônia Ocidental é uma manifestação concreta do compromisso de Caxias com a resiliência, as prontidões operacional e logística e a solidariedade aos amazônidas.
Assim como Caxias enfrentou e resolveu conflitos internos no passado, as tropas do Comando Militar da Amazônia (CMA) encaram desafios contemporâneos na proteção desta porção da Amazônia, contribuindo e trabalhando, 24 horas por dia e sete dias por semana, para a garantia de nossa integridade territorial contra as ameaças à soberania nacional.
O espírito resiliente de Caxias, seu compromisso com a paz e sua capacidade de adaptação às circunstâncias, ressoam nas operações das tropas do CMA, que enfrentam uma complexa gama de desafios. Seu exemplo de coragem, liderança e dedicação continua a inspirar aqueles que protegem a rica biodiversidade, os recursos naturais e os povos indígenas. Em sua honra, essas tropas perpetuam seu legado, sendo não apenas soldados, mas também pacificadores, defensores da nação e guardiões de um dos tesouros mais preciosos do Brasil.
