4 de outubro de 2024

Um dia feliz, um sonho realizado!

Há momentos que ficam para sempre em nossa memória. Certamente aqueles vividos sábado passado, dia 05 de fevereiro de 2022, no lançamento do meu novo livro “Filhos da Quarentena: A esperança de viver novamente”, na Livraria Nacional, é um desses. Foi verdadeiramente um momento mágico, um dia feliz, um sonho realizado!

Publicar um livro nunca é tarefa fácil. Ainda mais no tempo em que estamos vivendo, num período de pandemia, na era digital. Poucas são as pessoas que buscam o livro físico. Muitos preferem o livro digital. No entanto, há experiências que somente o livro físico proporciona ao leitor. 

Como autor de seis livros publicados, entre eles: “O primeiro olhar: A filosofia em contos amazônicos”; “O homem religioso: A jornada do ser humano em busca de Deus”; “Jesus e Ajuricaba na terra das Amazonas: Histórias do universo amazônico” e agora “Filhos da Quarentena: A esperança de viver novamente”, posso dizer que o maior dividendo de um escritor é ver sua obra sendo lida e comentada.

Da mesma forma, fazer o livro chegar até as mãos do leitor é um empreendimento que requer muito investimento, principalmente econômico, intelectual, social, político, emocional, afetivo, etc., e que nem sempre o resultado é satisfatório. Outrossim, nunca podemos renunciar os nossos sonhos. Ao contrário, devemos sempre lutar por eles, buscar realizá-los. Por isso, se você tem um sonho de ser escritor e publicar um livro, não desista. Vá à luta! As dificuldades são muitas, mas você será capaz de superá-la. 

Um dia, – eu tinha quatorze para quinze anos –, quando eu disse para o irmão Luigi Cazzulani, o religioso da igreja que eu frequentava na época, que queria ser escritor e ele me deu o seguinte conselho: – “Estude. Estude muito. Leia. Leia muito. E quando você for escrever um texto, escreva exatamente aquilo que você gostaria de ler. Entretanto, nunca deixe-se levar pelos aplausos dos amigos”. Eu nunca esqueci dessas sábias palavras. Como aprendiz de escritor, tenho-as como um mantra, uma filosofia de vida!

De fato, o Irmão Luigi Cazzulani tinha razão. A verdadeira literatura rompe a barreira da amizade. Não importa a quantidade de amigos que você possui nas redes sociais, curtidas nos seus posts ou fotografias, o importante mesmo é a crítica sincera dos seus leitores.

Com efeito, devemos saber que nenhum livro é completo, perfeito. Existem erros e lacunas. Assim como a nossa vida. Não existe vida perfeita. Toda vida é feita de altos e baixos. Os livros também seguem essa mesma dinâmica, essa mesma lógica. O bom livro é aquele que ainda está sendo escrito…

Entretanto, os estudiosos da Teoria Literária dizem que todo livro é uma estrada de três mãos: do autor, do editor e do leitor. Quando há sinergia entre esses três sujeitos, existe maior probabilidade de o livro fazer sucesso. Sinceramente, não sei se o meu novo livro “Filhos da Quarentena: A esperança de viver novamente”, vai fazer sucesso. Sei que estou muito feliz com a sua publicação e com as análises que venho recebendo.

Recentemente recebi a seguinte mensagem de uma leitora: “Professor Lemos, li o seu novo livro e gostei muito. É realmente impressionante como as histórias narradas nesse seu livro têm o poder de tocar num dos temas mais doloridos da alma humana: a morte e, ao mesmo tempo, de nos devolver a esperança de viver novamente”. Diga-me, é ou não é de arrepiar? Quando recebo comentários como este sei que estou no caminho certo.

Por fim, quero agradecer a presença dos amigos que, ainda no meio de uma pandemia, não mediram esforços para marcar presença no lançamento do meu livro. Em nome de todas essas pessoas –, e foram dezenas –, escrevo aqui o nome do presidente da Academia Amazonense de Letras, o ilustríssimo Doutor Aristóteles Alencar. A todos vocês, o meu muito obrigado!

Luís Lemos

É filósofo, professor universitário e escritor, autor, entre outras obras, de "Filhos da Quarentena: A esperança de viver novamente", Editora Viseu, 2021.

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