As novas abordagens administrativas definem que as mudanças e contingências devem ser geridas de forma estratégica, tática e operacional, a fim de proporcionar um maior grau de satisfação e sucesso às pessoas, às organizações e aos clientes de um modo geral.
Quando falamos em atendimento e relacionamento há uma confusão de conceitos fazendo com que o processo não funcione da forma que deveria. Vários são os problemas, todavia vale destacar aqui a pouca visão global, a falta de um pós venda real, o desvio das responsabilidades, a falta de empatia, a falta da lógica e razão e a falta de sensibilidade. Todos nos levam para um certo declínio administrativo relacionado ao atendimento e ao relacionamento propriamente dito.
O atendimento é o primeiro contato com nossos clientes e assim é fatalmente a primeira impressão que eles criarão para um período de tempo de nossas empresas e nossos profissionais. Já o relacionamento é uma forma mais avançada do atendimento trazendo para os clientes a sensação de preocupação real buscando sempre a resolução de problemas.
A falta de visão global faz do profissional um escravo do mau atendimento e assim tudo relacionado a prazer é esquecido e podemos passar por momento de desgastes e insucessos desnecessário.
O pós venda continua esquecido na grande maioria das empresas e o grau de preocupação aumenta quando vivenciamos esta situação como sendo opção da própria empresa. Desta forma o pós venda continuará sendo tratado como despesas e não investimentos ou indicações futuras.
É necessário repensar, muitas vezes, a visão, missão e valores organizacionais para podermos pôr em pratica a melhor forma de administrar. Precisamos assumir a responsabilidade pelos nossos atos profissionais sob pena de transformar clientes parceiros em inimigos. Torna-se necessário planejarmos cada vez mais de modo estratégico incluindo a pratica da empatia em nosso cotidiano independente do nosso ramo de trabalho.
Sempre precisamos nos lembrar que nossos clientes são início, meio e serão somente fim se esquecermos dele e realizarmos somente o atendimento. Precisamos criar relacionamentos com nossos clientes. A lógica, o planejamento, enfim, a administração precisa tomar seu espaço e buscar o melhor equilíbrio na solução dos problemas diários.
A confiança passa a ser matéria prima indispensável para o início do relacionamento entre pessoas, profissionais e empresa. Muito pode ser feito para buscar um melhor desempenho de nossos funcionários/colaboradores, podemos iniciar com a sensibilização, depois com treinamento e por fim com a capacitação.
Nossos clientes atuais estão cada vez mais exigentes e dependendo do estilo, dificilmente nós gestores iremos saber o grau de satisfação a não ser se perguntarmos deles. Normalmente falta o básico para os processos existentes funcionarem de modo satisfatório.
Mas, o que mais preocupa no interior de uma empresa é o corporativo exagerado realizado pelos profissionais em benefício próprio onde escondem a verdade devido o conforto de não serem penalizados pelos superiores, porém, esquecem da necessidade do relacionamento com os clientes criando uma atmosfera inamistosa entre os envolvidos.
Certamente falta uma maior e melhor consciência profissional para podermos atender e se relacionar com nossos clientes com sucessos em todos os momentos. Quando aguçarmos nossa visão geral dos processos e estruturas, realizarmos um pós venda planejado e direcionado para a satisfação dos clientes, assumirmos nossas responsabilidades com respeito a todos, utilizarmos a empatia com lógica nas escolhas e buscarmos solucionar os problemas, estaremos no caminho certo para nos conceituarmos como verdadeiros consultores de negócios trazendo a satisfação, a continuidade de compras e as indicações realizadas por nossos clientes, senão, continuaremos sendo meros tiradores de pedidos. A opção é nossa. Podemos ser mais um ou podemos fazer realmente a diferença, todavia, só depende de nós.
Vamos refletir sobre isto?