O Sistema Econômico em qualquer país, dentro do regime político, democrático, Capitalista ou não, tem importância maior na vida de seus cidadãos, assim também, nos Estados como o Amazonas. O governo eleito para fazer a gestão pública por mandatos possui funções que o identificam como um dos principais agentes econômicos, que para tal deve fazer a gestão pública das variáveis macroeconômicas (macroeconomia é uma área de conhecimento, dentro das Ciências Econômicas, que estuda a economia como um todo, isto é, os grandes conglomerados ou variáveis macros, os aspectos e características gerais do cenário econômico).
De modo geral, as preocupações da macroeconomia estão relacionadas aos países, tanto às suas economias a nível regional quanto às relações econômicas entre diferentes nações, ou até mesmo à economia em um patamar global, como por exemplo, algumas das principais variáveis levadas em conta em estudos macroeconômicos são: a inflação; o PIB (Produto Interno Bruto); a taxa básica de juros Selic (a taxa SELIC representa os juros básicos da economia brasileira. Os movimentos da Selic influenciam todas as taxas de juros praticadas no país – a SELIC – Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, um sistema administrado pelo Banco Central em que são negociados títulos públicos federais); o desemprego; o câmbio; o consumo) da economia estadual, objetivando a construção de um futuro promissor para a sociedade. É com essa visão que sou Economista, como profissional que pode participar, como cidadão e profissional, nos destinos do país e/ou de seu estado, na arquitetura de um Plano Econômico Estratégico, via que possa construir o futuro de crescimento e desenvolvimento econômico da Economia estadual .
A Economia não admite que se navegue sem rumo, sem um Plano Econômico Estratégico básico pois, se assim o governante se portar, não levará aquela sociedade a nenhum futuro promissor. Para ser economista, o estudante deve concluir um curso superior em Ciência Econômica, com duração média de quatro anos. A profissão no Brasil está regulamentada desde de 1951 (Lei nº 1.411/51,criada em 13 de agosto de 1951) e no Amazonas desde 1971, com a fundação do Conselho Regional de Economia do Amazonas – CORECON/Am, no qual o bacharel em Ciência Econômica precisa ser registrado.
O profissional Economista é a pessoa que deve possui largos conhecimentos da Ciência Econômica, suficiente para compreender, analisar e estudar o Sistema Econômico do país, de seu estado e do Sistema Global como um todo. Essa maravilhosa profissão exige que o profissional seja um estudioso sempre, pois será exigida sua capacidade de análise e abstração no trato de dados estatísticos, macro e micro variáveis, haja vista, que abrangem modelos e fatores políticos, sociais, ambientais e das conjunturas atuais, presentes nos fatos econômicos que podem influenciar a economia global, nacional e regional. Por outo lado, o mercado financeiro, o dinheiro, por seu lado, exige que o Economista tenha capacidade de lidar com os números, conhecimento sobre a realidade da histórica econômica e social de seu país e de seu estado, comportamento ético e que esteja em constante aprendizado para lidar com as transformações pelas quais as sociedades passam.
O Economista tem sua data comemorativa em 13 de agosto e no Amazonas, o Conselho Regional de Economia do Amazonas – CORECON/Am, faz uma extensa programação para comemorar os 50 anos de fundação do Conselho da Classe. De forma geral, o Economista é aquele profissional que está apto à orientação e colaboração na Gestão Pública, concorrendo à elaboração de Planos de Governos, formulando Estratégias ao Desenvolvimento Econômico Regional, resolvendo e prevenindo problemas financeiros na Receita Pública objetivando que a Economia do Setor Público caminhe a contento.
No Amazonas, raramente isso acontece, onde o nosso CORECON/Am, não é consultado ou ouvido nas questões econômicas que envolvem o Desenvolvimento Econômico Regional, e até nas questões da Zona Franca de Manaus e seu Polo Industrial de Manaus. No Setor Privado, seus conhecimentos da microeconomia permite que atue em todas as áreas das empresas (até na Consultoria externa) para o crescimento e sucesso dos empreendimentos. Para abranger esses mercados de trabalho, (o Mercado de trabalho do Economista abrange as empresas privadas, os órgãos ou Instituições Públicas, organizações do terceiro setor, Institutos de Pesquisas, Docência em Universidades, atuação como autonômo, (como Consultor e Auditor independente), os profissionais da Economia valem por seus amplos conhecimentos em matéria econômica na coleta, na análise e interpretação de dados estatísticos, nas observações e conclusões a executivos ou autoridades governamentais, de forma concisa e clara.
Nós, os Economistas, devemos ser capazes de compreender as implicações e efeitos dos eventos naturais, sociais e ambientais nas atividades econômicas das empresas e na vida das sociedades (como no caso desse Cisne Negro – chamado de COVID-19). Em resumo, a atuação do Economista nas organizações envolve o estudo do comportamento econômico, de forma geral, documentando suas observações e recomendações em relatórios, apresentações e/ou publicações. Tenho orgulho em Ser Economista.